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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Poluição


Realmente os entornos de rodoviárias nunca são perfeitos. Aliás nada é perfeito.
Na de Porto Alegre a sonora compete com a do Ar. Sem falar que a poucos metros há a zona de baixo meretricio e cortiços baratos onde a vida e a droga custam pouco.
Ecologia é economia e vice versa.
Uma pesquisa científica apresentada nesta quinta-feira comprova o que muitos porto-alegrenses já tinham percebido: a qualidade do ar está abaixo do desejável em várias regiões da Capital. Organizado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o estudo avaliou a condição atmosférica em sete pontos da cidade nos anos de 2006 e 2007. "De forma geral, posso dizer que, como um todo, as condições não são boas", comenta a professora e coordenadora da pesquisa, Claudia Rhoden.

Para avaliar os níveis de poluição atmosférica, o levantamento utilizou um bioindicador vegetal. O coração roxo (nome popular da planta) foi usado pelo poder de reação frente às alterações ambientais, chegando até mesmo a modificar funções vitais, o que fornece dados sobre as condições atmosféricas de uma determinada região. O método já foi testado nos Estados Unidos e na Europa e vem sendo aplicado em outras cidades brasileiras, como Santo André (SP).

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