Ninguém fica rico trabalhando honestamente. O vice José Alencar, tão decantado pelo presidente Lula certamente teve seus dissabores.
Veja o que dizem do Baiano Luiz Tarquínio:
Industrial brasileiro nascido em Salvador, Estado da Bahia, fundador da mais moderna fábrica de tecidos do Brasil, cujas idéias progressistas precederam em mais de meio século as reivindicações sociais do Brasil moderno. De origem humilde, filho de uma ex-escrava, durante sua formação adquiriu amplos conhecimentos sobre economia, política, finanças, artes plásticas e música e tornou-se um defensor das causas sociais e dos direitos dos trabalhadores. Começou a trabalhar como balconista de uma firma de tecidos, da qual se tornou-se sócio (1877), até que fundou sua própria companhia (1891), o Empório Industrial do Norte, a mais moderna fábrica de tecidos do Brasil e início de um verdadeiro império da indústria têxtil no Nordeste. Preocupado com a assistência social ao trabalhador, construiu, junto à fábrica, uma vila operária com 258 residências para as famílias dos trabalhadores, que recebiam, gratuitamente, assistência médica, dentária e hospitalar e, conseqüentemente, tinham uma ótima qualidade de vida. Além de creches, o conjunto residencial incluía escolas, biblioteca, museu de história natural e cooperativa. Perito em finanças, sugeriu mecanismos que anteciparam a criação da justiça do trabalho e do imposto de renda no Brasil. Defendia um regime fiscal sem privilégios e o disciplinamento do capital estrangeiro. Prefeito de Salvador e nomeado conselheiro municipal (1898) da cidade onde passou toda a sua vida. Morreu em Salvador e publicou Preceitos morais e cívicos (1901), em que desenvolveu o seu pensamento de reformador social.
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