domingo, 6 de junho de 2010
Livro eletrônico, Ipanema, Lomba do Pinheiro
A discussão não pára. O e-book vai acabar com o livro em papel?
Que tal uma convivência pacífica?
É o que está fazendo a professora de português Eloisa Menezes Pereira no bairro Ipanema na Zona Sul de Porto Alegre.
Segundo ela, tudo começou quando percebeu que alguns alunos estavam se ofendendo verbalmente e até se agredindo dentro do ambiente escolar. "Decidi trabalhar com eles o tema dos cinco sentidos. Mostrar que a mão não serve apenas para bater, e a boca não foi feita para xingar", contou. Ela propôs, então, que eles escrevessem uma redação, como se fossem contar uma história para seus irmãos mais novos. "Para evitar que criassem textos tristes ou violentos", complementou.
Ao longo do processo de produção das redações, a professora ficou sabendo de um projeto da Editora Plus, o Faça um E-book na Escola. Decidiu se inscrever. A ideia dela foi selecionada, e o livro digital foi editado.
E não é que esta professora já está sendo criticada por uma colega de profissão? Deve ser uma mal amada, invejosa.
Talvez a ciumenta queira que os alunos fiquem nas esquinas. Como acontece muito na Lomba do Pinheiro onde as escolas seguidamente têm notícias de alunos mortos no tráfico de drogas.
Não contem com o fim do livro. Umberto Eco e Jean-Claude Carriere têm uma resposta para quem sustenta ou pensa que o livro físico, ou impresso será substituido pelos livros eletrônicos e pela internet ???
O italiano acredita que o erro sempre aponta para algo que não devemos esquecer para ressaltar a verdade. Para ele existem apenas duas diretrizes no cenário literário: ou o livro permanecerá sendo o suporte da leitura, ou existirá alguma coisa similar, que não fará o mesmo perder seu valor original.
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