Sua cidade no Globo

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Pisos Tumelero

                              O CPERS,  centro  dos  professores do  estado  do Rio Grande  do  Sul,  filiado à CUT  (sic),  caiu  na  armadilha .
                             
Gastou dinheiro  dos  sindicalizados e  postou  nota  na mídia  amiga criticando Sartori que  venceu  Tarso  com  mais  de 61 %  dos  votos válidos.
    São Leopoldo - Dois alunos de uma escola no bairro São Miguel, em São Leopoldo, se envolveram em uma briga na manhã desta segunda-feira. Um dos adolescentes feriu o outro com uma faca no horário do intervalo. Segundo fontes da escola de ensino fundamental, a rixa teria começado no final de semana por causa de futebol e uma suposta namorada.

O jovem ferido foi encaminhado para o Hospital Centenário e o agressor foi apreendido pela Brigada Militar.

Não deu outra. A resposta oficial da secretária Mariza Abreu e do secretário Erik Camarano é a que se previa desde ontem: nem com ônus nem sem ônus o Estado cederá mais do que 11 professores para a diretoria do Cpers.
A entidade havia se disposto a ressarcir o Estado pela cedência de mais quatro membros da diretoria executiva e dos 42 diretores de núcleos, mas o governo entendeu que não há amparo legal para aceitar a proposta.
Resultado: a briga entre Cpers e governo vai esquentar. E os 42 diretores de núcleo terão de cumprir integralmente a jornada de trabalho prevista em seus contratos — 20 ou 40 horas semanais.
Vou colar aqui a íntegra da resposta do governo ao Cpers:

"Senhora Presidente,
Conforme acertado na audiência realizada no dia de ontem, dirigimo-nos a Vossa Senhoria para manifestar a posição do Governo do Estado em relação à reivindicação de cedência dos Diretores de Núcleos e dos quinze membros da Diretoria Central do CPERS/Sindicato.
Considerando que:
1. A Lei nº 9.073/92, art. 2º, "c", dispõe que a dispensa de servidores para o exercício de mandato sindical, sem prejuízo da sua situação funcional ou remuneratória, limita-se aos integrantes da Diretoria Executiva até o número de onze servidores.
2. A iniciativa de assegurar amparo legal para a cedência também a representantes nas circunscrições regionais das entidades sindicais, o que abrangeria os Diretores de Núcleos do CPERS/Sindicato, objeto da Lei nº 9.536/92, foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (ADIN 895-1, Decisão Final em 13.09.2002).
3. Diante da proposta da Diretoria dessa entidade de cedência com ressarcimento dos dirigentes sindicais que excedem o número legalmente definido, conforme acertado na audiência de ontem, a Procuradoria Geral do Estado analisou a sua viabilidade jurídica.
4. Examinados os dispositivos da Lei nº 6.672/74, Lei nº 10.098/94, Decreto nº 36.603/96 e Decreto nº 37.163/97, que tratam das cedências com ou sem ônus de membros do magistério público estadual e servidores de escola, conclui-se que não há amparo legal para ato ou convênio de cedência com ressarcimento para exercício de mandato sindical no CPERS/Sindicato. De fato, as cedências de membros do magistério restringem-se ao exercício de atividades no campo educacional ou de funções correlatas às atribuições do cargo, podendo, ainda, ser concedidas para outros Poderes ou Ministério Público Estadual, amparadas por convênio ou protocolo. A reivindicação do CPERS/Sindicato não se enquadra em nenhum desses casos.
Em conseqüência, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria Geral de Governo, reafirma sua posição de estrito cumprimento da legislação vigente, em respeito ao Estado Democrático de Direito e ao direito à educação de todos os gaúchos.
Da mesma forma, reafirma: primeiro, aguardar até o dia 29 de setembro de 2008, próxima segunda-feira, a indicação dos onze integrantes da Diretoria Central dessa entidade para serem dispensados das atribuições de seus cargos com base na Lei nº 9.073/90; segundo, assegurar até o dia 28 de setembro de 2008, a efetividade dos quatro integrantes da Diretoria Central que não venham a ser legalmente dispensados de seus cargos e dos Diretores de Núcleo que, embora tenham recebido o documento de designação da escola onde devem atuar, não tenham entrado em exercício, alertando para o registro de faltas e a contagem do tempo para o abandono de cargo a partir do dia subseqüente.
Reafirmando a permanente disposição ao diálogo e ao entendimento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul com essa entidade sindical e todos os segmentos da sociedade gaúcha na busca de soluções para a educação no caminho da construção de Boa Escola para Todos, subscrevemo-nos.
Atenciosamente,
Erik CamaranoSecretário Geral de Governo
Mariza Abreu
Secretária de Estado da Educação"

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A burguesia fede

Anos  80. Num  ato em  favor dos rodoviários  de Porto Alegre Valdir  Bohn Gass diz   que  precisamos  nos  organizar  pois a burguesia  não  vai  nos  perdoar.
2014 deputado Elvino Bohn Gass  irmão  de  Valdir  é  suspeito de  desvio de  verbas  de  pequenos agricultores.
Raul Pont  também  da  democracia socialista, a  tal  de  DS,  foi acusado junto  com  Bohn Gass.
Trata-se da história do ex-assessor petista Paulo Roberto Salazar da Silveira, que afirma ter sido "operador de caixa-dois" no Partido dos Trabalhadores.
Também denuncia que foi obrigado a devolver ao partido cerca de R$ 4 mil reais por mês que recebia como assessor parlamentar em gabinetes dos deputados Raul Pont e Elvino Bohn Gassa na Assembléia Legislativa, entre 1998 e 2005.
 
Paulo Salazar move ação contra o PT na 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre. Pede R$ 445 mil como indenização uso de duas contas bancárias e de seu cartão de crédito por um comitê eleitoral do partido.
 
Entrevistados por veja, Raul Pont e Bohn Gass negaram as acusações. "É estranho essa denúncia aparecer em pleno período eleitoral", acrescentou Pont. No que se igualou a Pedro Simon(PMDB) e Marcos Ronchetti(PSDB), prefeito de Canoas, que ao longo da semana usaram o período eleitoral como desculpa para o surgimento de suspeitas.
 
Quem os vê falando pensa que denúncia tem hora para ser feita. A questão é saber se tem ou não fundamento. Se têm consistência, podem ser divulgadas a qualquer tempo. Seja em período eleitoral, no Natal ou na Páscoa. O momento é o que menos importa.
O deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), investigado pela Polícia Federal por fraude em empréstimos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), é o mesmo petista que, quando deputado estadual no Rio Grande do Sul, foi processado em 2009 pelo ex-tesoureiro da facção petista Democracia Socialista Paulo Salazar por confisco de salários de assessores, diárias frias, caixa 2 e lavagem de dinheiro em campanha.
Uma investigação da PF para comprovar denúncia de fraude em empréstimos do Pronaf encontrou referências a Elvino Bohn Gass e ao vereador de Santa Cruz do Sul Wilson Rabuske, em escuta telefônica autorizada pela Justiça. O caso, que tramitaria no Estado, foi remetido à Procuradoria-Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, por envolver deputado federal detentor de foro privilegiado.
Na transcrição de uma escuta, obtida em Brasília e divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira, um homem que a Polícia Federal identifica como ligado à Associação Santa-Cruzense dos Agricultores Camponeses (Aspac) e outro, suposto agricultor, falam que a entidade está com dificuldades para pagar R$ 1 milhão, dando a entender que a dívida está ligada às campanhas. “Muito dinheiro foi para campanha do Wilson e para campanha do Bohn Gass”, afirma um dos participantes da conversa. Em outro trecho, um dos interlocutores diz que “vai ser uma espécie de caixa dois, mas é o cara que vai ajudar a resolver isso”, em possível referência a Bohn Gass.
A investigação começou em 2012, quando agricultores da região de Santa Cruz do Sul procuraram autoridades para se queixar de cobranças de empréstimos do Pronaf que não teriam chegado às suas contas. Segundo o jornal, a Polícia Federal constatou que havia valores retirados do Banco do Brasil mediante procurações e depositados em contas da Aspac, com alguns repasses posteriores a dirigentes da entidade ou militantes do PT.
O Banco do Brasil confirmou que apurações internas estão verificando as reclamações relacionadas ao Pronaf. O Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul e a Polícia Federal no Estado não comentaram o assunto.
O Supremo Tribunal Federal alegou que o caso está, neste momento com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, o Movimento dos Pequenos Agricultores, ao qual a Aspac é filiada, desautorizou a entidade a continuar acessando crédito com agricultores vinculados ao movimento e reiterou que a orientação é que o repasse seja feito na conta do agricultor ou do fornecedor. Refutou, ainda, “o uso político e eleitoral de fatos não provados”. Rabuske não retornou as ligações da reportagem, mas, em entrevista ao jornal Gazeta do Sul, no início do mês, havia negado existência de fraudes. Bohn Gass respondeu ao pedido do jornal com uma mensagem na qual diz: “Ainda não tivemos acesso aos documentos oficiais. Do que pude saber, a partir do vazamento seletivo de gravações, é que o trabalho que fiz para ajudar agricultores está sendo interpretado como parte de algo ilícito. Nunca sequer cogitei uma coisa dessas. Muito menos que a minha ajuda pudesse servir para encobrir o que quer que seja. Eu, efetivamente, tentei ajudar os agricultores. Desconheço e repudio qualquer irregularidade. Mais do que ninguém, quero que a investigação seja completa. Sempre estive e sempre estarei ao lado dos agricultores, inclusive trabalhando pela renegociação de suas dívidas toda vez que isso for justo e necessário.”
A investigação esteve por duas vezes por deflagrar operações de busca e apreensão conjuntas, com participação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. Em maio, a ação foi abortada porque a Polícia Federal alegou falta de contingente às vésperas da Copa do Mundo. Nos primeiros dias de outubro foi a vez do Ministério Público pedir adiamento por estar com suas forças voltadas para a fiscalização das eleições. A Procuradoria-Geral da República vai pedir apuração dos vazamentos ocorridos no início do mês e agora por entender que prejudicaram a operação alertando os investigados.

Petista gaúcho diz que era operador de caixa-dois

Leia a reportagem de Veja em que o ex-assessor petista Paulo Salazar acusa o partido de opegar caixa-dois no Rio Grande do Sul:

O processo número 10801965571, da 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, aparentemente trata de um litígio particular. Nele, o técnico em telefonia Paulo Roberto Salazar da Silveira, 47 anos, cobra 445.000 reais do Partido dos Trabalhadores, ao qual era filiado até o ano passado.

Paulo Salazar, como é conhecido pelos petistas, pretende provar que, entre 1998 e 2005, era obrigado a devolver ao partido cerca de 4.000 reais mensais que recebia como assessor parlamentar em gabinetes de deputados do PT na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O ex-petista também reclama uma indenização material e moral pelo uso indevido de duas contas bancárias e de seu cartão de crédito por um comitê eleitoral do partido.

A ação judicial pode ser o fio da meada para desnudar os métodos de financiamento de campanhas políticas do PT com dinheiro público. Em entrevista a VEJA, Salazar contou o que fez e o que viu como um dos arrecadadores de campanhas eleitorais do partido. Seu relato é uma visita a lugares-comuns na já conhecida e nebulosa história político-financeira recente do PT – mas nem por isso deixa de ser surpreendente.

Revela como uma das alas mais radicais da legenda, a Democracia Socialista (DS), uma barulhenta defensora da ética, rendeu-se à sedução do caixa dois.
As revelações do ex-petista atingem a DS, corrente que reúne 20% do PT, comanda um ministério no governo do presidente Lula e tem como seu líder principal o ex-prefeito de Porto Alegre e ex-secretário-geral do partido Raul Pont.

De acordo com Salazar, entre 1999 e 2005 ele foi funcionário-fantasma nos gabinetes de Pont e do deputado estadual Elvino Bohn Gass. Além de não trabalhar, ele repassava o dinheiro que recebia integralmente aos parlamentares. "Eu sacava todo o salário na boca do caixa no dia seguinte ao pagamento. Até férias e décimo terceiro eram devolvidos. O dinheiro ia para o caixa dois da DS", afirma ele.

Extratos da conta de Salazar, em poder da Justiça, comprovam os saques. "Ele trabalhou e sempre recebeu tudo o que deveria", rebate Raul Pont. "É estranho essa denúncia aparecer em pleno período eleitoral." O deputado Bohn Gass confirma que Salazar trabalhou em seu gabinete e atribui sua indicação à cúpula do PT estadual. Ele nega ter se apropriado do salário do ex-funcionário.
 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

UFRGS EM TRAMANDAÍ

A comunidade do Litoral Norte conheceu hoje o corpo diretivo do Campus Litoral Norte que começa a funcionar em Tramandaí em agosto de 2014. Em encontro realizado na Câmara de Vereadores, foram apresentadas a diretora geral pró-têmpore do Campus Litoral Norte Dalva Maria Pereira Padilha; e a diretora acadêmica pró-têmpore Liane Ludwig Loder. A reunião foi promovida pela Prefeitura de Tramandaí e contou com as presenças do prefeito Edegar Munari Rapach e do seu vice Clayton Ramos, do prefeito de Imbé Pierre Emerim da Rosa, além de lideranças políticas dos municípios litorâneos, veículos de imprensa e integrantes das administrações municipais. O vice-reitor Rui Vicente Oppermann estava acompanhado do pró-reitor de Graduação Sérgio Franco, das novas diretoras, e de representantes do Ceclimar, incluindo a diretora do Centro, Norma Luiza Wurdig. O encontro teve ainda a presença do professor emérito da UFRGS Irajá Damiani Pinto, idealizador do Ceclimar.
O vice-reitor anunciou que as atividades acadêmicas no Campus Litoral Norte começarão em agosto de 2014 e agradeceu a mobilização e o acolhimento da comunidade. “A cumplicidade das comunidades é fator essencial para o sucesso da universidade. Esta interação é propulsora do desenvolvimento da região”, afirmou.
A UFRGS oferecerá, no primeiro momento, 150 vagas por semestre para o curso de bacharelado interdisciplinar, modalidade inédita na Universidade que permitirá ao estudante optar por formação nas áreas de engenharia de gestão energética, engenharia de serviços, licenciatura em Geografia ou bacharelado em Desenvolvimento Rural. Também serão oferecidas 120 vagas para o curso de licenciatura em Educação do Campo. A estimativa é de que, com a implantação total do projeto do Campus, o local receba 1,5 mil estudantes e conte com 80 docentes e 100 servidores técnico-administrativos.
Vestibular tranquilo no Litoral
Antes do encontro na Câmara de Vereadores de Tramandaí, o vice-reitor visitou alguns locais de realização de provas do Vestibular no Litoral e destacou o clima de tranquilidade para enfrentar o concurso nos municípios de menor densidade demográfica. Segundo ele, as escolas de Tramandaí e Imbé são uma excelente opção para os candidatos, porque não são registrados problemas de trânsito e o clima é mais ameno.
FONTE  ufrgs.br

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O TEMPO E O VENTO

                     No salão de TV da colônia  de  férias da UFRGS jovens e  velhos se postam para assistir ao  primeiro  dos  três  capítulos da minisérie O Tempo e o Vento .
                      Alguns já assistiram o  filme outros  estão  curiosos  e  prestam  muita  atenção, inclusive os  jovens.
                       Juremir Machado  da Silva tentou  sem  êxito desmerecer a obra dos dois Verissimo, o Érico e o Luis Fernando.
                       Que  presunção. Ele alega que Érico conviveu  com  a  ditadura militar  de  64. Elis  Regina também e  não  deixa  de  ser  uma  das  maiores se  não  a  maior  cantora  brasileira  de  todos  os  tempos.
                       Juremir é funcionário da PUC e da  Record, rádio Guaiba.
                        Tem seus méritos, além  de  colorado, ajudou a localizar o cantor  e  compositor  Belchior em Porto Alegre.