Sua cidade no Globo

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ceclimar - Imbé RS



Cidade vizinha de Tramandaí, Imbé teve sua emancipação política em 9 de Maio de 1988 da própria Tramandaí.
O Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) é um dos orgulhos do litoral gaúcho.
Tubarões-lixa, moréias, fósseis, cavalos-marinho, mandíbulas de tubarões, fósseis, conchas e uma infinidade de animais marinhos podem ser vistos no local.
Ponte sobre o Rio Tramandaí, e liga Tramandaí e Imbé. A Ponte tem duas pistas ligando Imbé a Tramandaí, uma pista ligando Tramandaí a Imbé e uma pista só para pedestres ligando as duas cidades. Anexo a ponte também existe um anexo que serve para pescadores com Caniço (Vara de Pescar), onde a maioria dos pescadores pesca Sardinhas.

* A pesca de Sardinhas no local, com Caniço (Vara de Pescar), tem como característica principal, a não utilização de iscas. Com um simples brilhar do anzol, a sardinha se aproxima (normalmente em cardumes), e então são fisgadas pelos pescadores, que ficam sempre erguendo e descendo o Caniço.

domingo, 30 de maio de 2010

Tramandaí, litoral do RS



A colônia de férias da UFRGS em Tramandaí tem grande excelência. À duas quadras da praia é muito bem aproveitada por alunos , funcionários e alguns professores. Com 2 piscinas, salões e quadras.Situado no mesmo endereço da AV da Igreja 760, o restaurante não é caro. Tem internet em quatro terminais e rede Wi Fi.

sábado, 29 de maio de 2010

Joinville SC Anos 70

Quando chegamos a Joinville em 1977 fomos visitar o museu do Sambaqui.
Fundado em 1963, com a compra da coleção arqueológica, com mais de 12.000 peças, pertencentes ao Sr. Guilherme Tiburtius. Procedente do litoral Norte de Santa Catarina e Sul do Paraná, esta coleção constitui-se em relevante material remanescente de populações pré-coloniais cuja economia de subsistência se baseava, principalmente, na exploração de recursos flúvio-lagunares e marinhos.
Neste mesmo ano conhecemos a biblioteca pública numa pesquisa sobre Xisto Betuminoso.
Também fomos na biblioteca da escola Técnica Tupy aos cuidados de dona Carmen.
Bebiamos cerveja na rua do Principe e choop no Pinguin.
Almoçavamos na Liga de Sociedades.
Assistiamos  filmes nos  cinemas  Colon e Palácio.
Tinha  a  Expoville, a lanchonete \Palmeirão ...
e  muito  mais ....

quarta-feira, 26 de maio de 2010

FEIRA DO LIVRO DE CANOAS RS 5 a 20 de Junho de 2010

A Feira do Livro de Canoas está chegando. Anote ai: de 05 a 20 de junho de 2010.
Em 2009 foi maravilhosa:
-Sessão dos quadrinhos do Adult Swim por Daniel Messias
- Filme Vidas Secas
Dir.: Nelson Pereira dos Santos
-Oficina para Professores sobre o livro “Formigas”
- Livro sobre a história do Bairro Fátima da Unilassale



Teve muita coisa boa e muito esperamos neste ano.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Revolução ???? Farroupilha ????

JOINVILLE

J oinville cidade que encanta...
O rdeira, ímpar e acolhedora...
I ntrigante em fases díspares...
N ascente e fonte inspiradora...
V aliosa em seu labor...
I nsistente com sabor...
L embranças citatinas inefáveis...
L ongínquas sombras incontáveis...
E ste o recanto que escolhi...!!!
Fonte:
http://www.laerciobeckhauser.com/visualizar.php?idt=465503

Rua do Principe das palmeiras da Feira do Livro dos Skatistas

Após comer na lanchonete Palmeirão saio olhando as palmeiras e o antigo prédio da Minâncora.
Ao chegar à praça Nereu Ramos vejo Skatistas no espaço que em abril pertence à feira do livro.

sábado, 22 de maio de 2010

Rua das Palmeiras - Joinville - SC - Ontem e Hoje



A história da alameda de palmeiras imperiais de Joinville tem início em 1865, com a chegada à colônia do novo representante do príncipe, o engenheiro francês Fréderic Brüstlein.








Em 14 de outubro de 1865 (apenas 14 anos após o início da Colonia Dona Francisca), Brüstlein assume oficialmente o cargo de representante e procurador do príncipe François Ferdinand d’Orléans (também chamado de príncipe de Joinville) no “Domaine Dona Francisca” e “Domaine Pirabeiraba”. Veio para substituir Emile Mathorel, que havia pedido demissão e, junto com a família embarcado de volta à Europa.


Nesta década e meia de existência a colônia contava com 4.275 habitantes e os primeiros árduos tempos de desbravamento, começavam a ficar para trás.






Brüstlein era empreendedor e visto que sabia que o príncipe e a princesa Dona Francisca tinham interesse em visitar a região, o engenheiro projetou uma construção que fosse digna de receber os mais ilustres visitantes. Já no início de 1866 apresentou a planta da residência a Adolph Haltenhoff, o proprietário da olaria que forneceria a maior parte dos tijolos e telhas utilizados. A construção iniciou nesse mesmo ano e em 1870 a “Maison Joinville”, como foi chamada pelo idealizador estava concluída.






Ao mesmo tempo em que projetou e construiu o palacete, Brüstlein queria surpreender o príncipe em algo mais. Na primeira vez que esteve no Brasil, em 1838, François Ferdinand, o príncipe de Joinville, então com apenas 20 anos, teria observado a variedade de palmeiras existentes e exclamado “Partout lê cocotier, mon arbre favori!”, ou seja, “por toda parte o coqueiro, minha árvore favorita”. A idéia de Brüstlein foi de criar uma alameda de palmeiras, como acesso ao palácio desde a rua do Príncipe.






Mas, não poderia ser qualquer espécie de palmeira e, para tanto, pediu em 1866 ao então diretor da colônia, Johann Louis Niemeyer que em sua viagem ao Rio de Janeiro trouxesse sementes da palmeira real, também conhecida como “palmeira mater”, que havia sido plantada por Dom João VI no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para serem plantadas em sua nova alameda, na colônia.






As sementes chegaram em junho de 1867 e foram entregues ao jardineiro Johann August F. Boettcher, que cuidou para que brotassem e cuidou delas até chegarem ao ponto ideal para o replantio. Quando as palmeiras, em número inicial de 56, já tinham pouco mais de um metro de altura foram transplantadas para o lugar que ocupam. Essa transferência, supõe-se com base em alguns relatos, ocorreu entre os anos de 1871 e 1873.


As palmeiras a princípio não se desenvolveram muito bem, então Frederic Brüstlein as irrigava com água do mar, trazida diariamente pelo vapor Babitonga, que na década de 1880 fazia o percurso diário entre Joinville e São Francisco do Sul.

Três quilômetros da faixa de areia da praia do Mar Grosso, em Laguna, ficaram cheios de entulho e lixo

Toda sujeira carregada pela correnteza do rio Tubarão ao longo de vários municípios durante a enchente da semana passada, no Sul do Estado, foi parar sobre a faixa de areias da praia do Mar Grosso, em Laguna.




Como a foz do rio fica perto das correntes marítimas, “devolveram” para terra firme toneladas de lixo de toda espécie e transformaram a paisagem daquele que é considerado um dos melhores balneários da região.



Os três quilômetros de extensão da faixa de areia da praia do Mar Grosso estão cheios de sujeira, mas o acumulo de lixo é maior nas proximidades dos molhes da barra. Troncos de árvores, galhos e restos de madeira estão espalhados entre garrafas plásticas e de vidro, chinelos, brinquedos, plásticos em geral, tecidos, muitos pneus velhos e até algumas carcaças de animais.



Apesar do péssimo visual, muitos surfistas em buscas de ondas e moradores que costumam fazer caminhadas continuam frequentando a praia. Teve gente conseguiu até garimprar algo de valor no meio de tanto lixo.



“Nos últimos dias, achei uns 30 quilos de chumbo das redes e linhas de pesca que estavam no rio e a correnteza trouxe para cá”, contou o pescador Elói da Silva.



A Prefeitura de Laguna começou a operação de limpeza na segunda-feira, mas como as chuvas voltaram na terça e na quarta-feira os trabalhos precisaram ser interrompidos. A previsão é de que a limpeza total da praia demore umas três semanas.



Com as chuvas de ontem, chegou a 15 o número de municípios atingidos e a mais de 150 mil os afetados pela chuva. As regiões mais afetadas foram a Grande Florianópolis, a Serra, o Litoral Norte e o Vale do Itajaí.

Fonte: A Notícia  Joinville  SC

Museu de Ciências e Tecnologia da Puc RS

Entrando  pela  avenida Ipiranga 6681 em Porto Alegre. No pátio à nossa  direita  vemos  um fóssil de 220 milhões  da  anos  de  uma  árvore  araucária.  Subindo às  escadas nos defrontamos  com a reprodução de  um  parente do Tiranossauro Rex. Entrando  no  museu um  mundo  fantástico  nos  recebe.
No  giroscópio  ficamos com  astronautas brincando  com a  gravidade até  de  cabeça  para  baixo. Os  áquários  maravilhosos.  Experimentos  com  plantas.
O  segundo andar  nos  encanta: Sistema  solar,  terremoto,  vulcão, rochas  e  minerais.  Ainada  neste  andar: Fósseis,  hologramas,  dioramas,  fetos, corpo humano e  mais  muito   mais .....
No  terceiro  andar jogo de Volêi virtual, tabela  périódica  de  vidro  onde  caminhamos  sobre  ela. Muita  coisa  de  física: Eletromagnetismo, pressão, temperatura,ondas, forças,ilusão de óptica, espelhos e mais muito mais .....
Em 10 mil metros quadrados, o público pode observar e interagir com mais de 700 experimentos que demonstram fenômenos físicos, químicos e biológicos. Em alguns casos, os próprios visitantes fazem os experimentos.


O que abordar com seu filho: que tal a economia de energia elétrica? Na Casa Genial, seu filho pode descobrir quanta energia gasta cada equipamento. A criança recebe uma planilha para anotar tudo o que gasta diariamente. Ao final, é possível colocar os dados de um computador e descobrir o total de energia consumida todos os dias. O diretor Emílio Antônio Jeckel Neto sugere que, antes de visitar o museu, os pais deem uma olhada nos roteiros sugeridos para os professores no site do museu. Esses roteiros podem ser adaptados para visitações em família. Outra dica é chegar pela manhã no museu, almoçar em um dos restaurantes da PUC e continuar o passeio à tarde. "Tem de vir com bastante tempo, pois é muita coisa para ver."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tapetes, procissão Corpus Christi em Joinville, SC

Em Joinville, a procissão na Rua do Príncipe, no Centro, reune cerca de 6 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O evento começa com missa rezada pelo bispo de Joinville Dom Irineu Scherer, na praça Nereu Ramos.

Feira do Livro de Joinville saindo da rua do Príncipe?


De um banco da praça Nereu Ramos olho para o prédio Colon e mergulho no passado.

Final dos anos 70. Cinemas Colon e Palácio, liga de sociedades, sociedade Ginástica, América, Tênis, bar Pinguim,Harmonia Lyra, Expoville, Catedral e Floresta Negra eram os points da baixa e da alta sociedade da manchester Catarinense que contava então com cerca de 300 mil habitantes. Alguns destes points ainda existem (resistem), outros se foram ou se transformaram em estacionamentos, lojas, Igrejas, etc.

RUA DO PRINCIPE

De volta a 2010, resolvo caminhar pela rua do Principe. Primeira a ser calçada. Rasga o centro com seus prédios centenários tombados pelo patrimônio público. É o equivalente à rua da Praia em Porto Alegre, porém bem menor.

Na esquina com rua das Palmeiras vejo aos fundos a Casa do Principe, museu Nacional. Nesta esquina fica o prédio (veja foto) onde começou a pomada Minâncora. Sim esta pomada é Joinvillense.

Atravesso a rua do Príncipe e entro na lancheria Palmeirão. Sento de frente para o prédio da Minâncora e rua das Palmeiras. Que alegria para os olhos. Peço uma Polar. Não tem. Vai Skol mesmo. Quase que peço uma torrada, mas me lembro de dizer misto quente.

Mulheres entram e saem. Morenas e loiras. Lembro pensativo que os portugueses já diziam que viajar é preciso. Há muito a ver, em todos os tempos, além do rio Mampituba .....

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Bento Gonçalves Série Parlamentares Gaúchos

ano: 2005
 História do Brasil
peso: 670g
cadastrado em: quinta-feira, 20/5/2010.
descrição: 434 páginas. Figura fascinante. Amado e odiado. Ladrão de cavalos? Maçon? Um grande líder com certeza;

Bibliografia Sobre Filosofia Medieval


Bibliografia Sobre Filosofia Medieval


Luis Alberto de Boni
 
editora: Edipucrs


ano: 2004

estante: Filosofia

peso: 300g

 Estado de novo. Excelente bibliografia.


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26ª Feira do Livro de Canoas

26ª Feira do Livro de Canoas



Começa a ser definida a programação da 26ª edição da Feira do Livro de Canoas 2010






A Feira do Livro de Canoas é um evento tradicional já na sua 26ª edição. Ela ocorrerá de 05 a 20 de junho, na Praça da Bandeira e no Calçadão de Canoas. O tema deste ano será os 25 anos da Trensurb. Além dos encontros com escritores, discussões literárias, palestras, atividades artísticas como: shows musicais, teatro, saraus, dança e cine literários. Nesta edição teremos grandes modificações, dentre elas: a Usina de Quadrinhos, que trará autores, quadrinistas e cartunistas, oficinas de quadrinhos e exposições temáticas, o encontro de Literatura Oral, entre outros.


Endereços: "Aiditório Raquel de Queiroz" - Praça da Bandeira em frente à Igreja Matriz São Luis Gonzaga, rua: Cônego José Leão Hartmann com a Cel. Vicente. "Auditório Joaquim Nabuco" - no Calçadão, rua Tiradentes, Centro de Canoas.


Todas as atividades terão entrada franca.


Contato: Secretaria de Cultura, rua: Ipiranga, 105- Centro, Canoas


e-mail: feiradolivrocanoas@gmail.com

Cem anos do colégio Catarinense

Cem anos do colégio Catarinense


História do colégio dos jesuitas e muito de Florianópolis. Também de São Leopoldo , Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

SOUZA, Rogério Luiz de







Editora: Editora da UNISINOS






Ano: 2005






ISBN:857431252-5






Conhecer as instituições de ensino significa, de algum modo, conhecer o processo de formação de uma sociedade. As escolas ajudam a delimitar e a visualizar os saberes sociais de cada época; ao mesmo tempo em que produzem identidades sociais específicas. Lidar com a transmissão de determinados conhecimentos e de determinadas culturas pode significar bem mais do que a vontade de garantir “inteligência” e “moral”. O processo educativo e, em especial, de escolarização pode tornar-se um mecanismo de defesa e produção das estruturas sociais de dominação e exclusão. Portanto, queremos entender o processo pedagógico desencadeado pelos padres jesuítas em Florianópolis com a instalação do Colégio Catarinense em 1905, tentando, na medida do possível, perceber os conflitos e as aproximações entre a tradição pedagógico-inaciana da Ratio Studiorum e os diferentes contextos sociais. Afinal, essa instituição escolar não apenas refletiu interesses, mas também produziu sujeitos e projetou visões e expectativas. Recebendo pressões de todos os lados, o seu método e seus pressupostos pedagógicos sofreram contínuas “derrotas” para estar se “renovando”. O processo de mudança e adaptação do sistema de educação dos jesuítas, surgido em 1599 com a formulação da Ratio Studiorum, mostra o quanto de “derrota” e “renovação” foi preciso para responder aos gostos, obstáculos e necessidades de cada época. Os capítulos que se seguem pretendem dar uma idéia do que teria sido a história do Colégio dos padres da Companhia de Jesus em Florianópolis e saber como sua proposta pedagógica perspectivou e respondeu à dinâmica social.



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Paleosuelos Identificacion Importancia Geologica

Paleosuelos Identificacion Importancia Geologica
Uma compilação dos critérios de reconhecimento e descrição de paleossolos em afloramentos e em laboratório. Inclui dados complementares que sintetizam as observações realizadas pelo autor em paleossolos pré-quaternários da Argentina, Brasil, Alemanha e França. Texto em língua espanhola.

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Frete já incluido

quarta-feira, 19 de maio de 2010

História da Igreja no RS Volume I

História da Igreja no RS Volume I


Livro História da igreja no RS

Volume I Época Colonial

Autor: Arlindo Rubert

Edipucrs 1994 182 pg

Estado de Novo
FONTES MANUSCRITAS


Arquivo secreto Vaticano

Arquiv o Nacional do RJ

Arquivo da Cúria Metropolitana do RJ

Arquivo da Cúria de Porto Alegre

Arquivos das Cúrias Diocesanas de Rio Grande, Pelotas, Bagé, Santa Maria, Uruguaiana, Vacaria, Santo Angelo, Caxias do Sul e outras.

Arquivos das paróquias antigas onde se pode ainda achar algum velho livro do tombo.

Registro de provisões, capítulos de visitas.

Arquivo público do estado.

Arquivos municipais.




R$19,00
FRETE JÁ INCLUIDO

Padre Werner a Serviço da Inteligência Gaúcha


Um dos principais temas do debate entre positivistas e católicos foi sobre quem deveria assumir a responsabilidade sobre a educação. Os positivistas entendiam que a sociedade deveria se organizar para cuidar do ensino, pois segundo Soares e Diniz da Silva (1992, p. 37), “o espírito científico seria indispensável à qualificação do ensino; a psicologização do procedimento didático capacitaria o aluno segundo suas virtualidades; a administração escolar e pedagógica racionalizaria o processo educacional” (Soares & Diniz da Silva, 1992, p. 37). Os católicos, por outro lado, defendiam uma colaboração entre igreja e estado, e que a formação de professores ficasse aos cuidados das instituições que observassem os princípios cristãos.




Os intelectuais católicos foram muito influenciados pelo Padre Werner von und zur Mühlen (1874-1939). Pe. Werner era um jesuíta alemão que servia à sua congregação em Portugal, vindo para o Brasil em conseqüência da proibição das atividades das congregações católicas naquele país. Foi orientador religioso de jovens intelectuais católicos entre 1923 e 1939, através de uma congregação chamada de Mater Salvadoris. Lecionou filosofia e psicologia para os alunos do Colégio Anchieta, uma instituição fundada e mantida pelos jesuítas, em Porto Alegre. Escreveu um estudo sobre o Livre Arbítrio, publicado em 1919, que alcançou grande repercussão, e as monofrafias Apontamentos de Psicologia de 1923 e Apontamentos de Filosofia de 1926. Pe. Werner tinha planos de escrever um tratado de Psicologia Geral, procurando para tanto a orientação de um importante psicólogo jesuíta, Joseph Fröbes (1866-1947). Fröbes, como muitos os psicólogos experimentais alemães de sua época, havia estudado com Whilhem Wundt. Fröbre, então, recomendou ao Pe. Werner a leitura de seu livro Lehrbuch des experimentellen psychologie (Volumes I e II publicados em 1922 e 1923), e do livro Experimentelle Psychologie do Pe. Johannes Lindworsky (1875-1939) publicado em 1922” (Rabuske, 1999, p. 288-289)15. Entre os jovens participantes das reuniões da Mater Salvadoris de Pe. Werner estavam Victor de Brito Velho e Armando Câmara. Brito Velho escrevera, em 1943, um artigo sobre o trabalho filosófico de Mühlen na revista Idade Nova e seria um dos primeiros professores de Psicologia em Porto Alegre. Armando Câmara foi professor de Psicologia na Escola Normal; reitor da Universidade de Porto Alegre entre 1945 e 1949; e da Universidade Católica entre 1948 e 1949.



Criação da Universidade de Porto Alegre



No início da década de 1930, foi constituída pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul uma comissão para organizar a Universidade de Porto Alegre. Entre os planos da comissão estava a criação da Faculdade de Educação, Ciências e Letras. O grupo católico, tomando conhecimento dos planos da futura Universidade, enviou um Memorial ao Interventor General José Antônio Flores da Cunha. Neste documento, datado de 1934, o grupo informava que estava organizando uma Faculdade de Educação, Ciências e Letras e entendia não ser interessante a abertura simultânea de duas faculdades com os mesmos cursos. Assim, o grupo estava disposto a desistir da organização de sua faculdade mas reivindicava que professores católicos fossem convidados para participar da organização da nova Faculdade, na futura Universidade de Porto Alegre. Os católicos argumentavam que os alunos da Faculdade de Educação seriam, em sua grande maioria, egressos de ginásios religiosos “onde dominam diretrizes ideológicas marcadamente espiritualistas e cristãs” sendo “moralmente funesta a ruptura dessa orientação” (Memorial Católico, publicado na íntegra no Correio do Povo, 1979, p.12, incluido em um texto de Diniz da Silva, e recentemente por Regner, 1993, p. 44). Ressaltavam, ainda, que caberia a essa Faculdade formar futuros professores para esses mesmos ginásios sendo natural que houvesse uma conciliação entre a orientação da nova Faculdade e dos ginásios. O Memorial (Diniz da Silva, 1979, p. 12) advertia sobre os perigos da “crise moral que empolga o mundo, originária de uma concepção naturalista e pagã da vida” e lembrava que a nova Carta Magna de 1934 reconhecia a necessidade de cooperação entre os poderes espiritual e temporal “na esfera da cultura superior”.



A reivindicação católica encontrou alguns obstáculos. Em primeiro lugar, o Interventor não se preocupou em dar uma resposta imediata ao documento. Em segundo lugar, a Comissão Organizadora da Universidade decidiu, em setembro de 1934, que os cargos de professores, vagos ou a vagar, e os títulos de livre docente seriam obtidos por provas de títulos. Na verdade, os católicos estavam em desvantagem na Comissão Organizadora sendo representados apenas por um docente que era o Prof. Ary de Abreu Lima (Regner, 1993). No entanto, cabe antecipar que o grupo católico foi o grande vencedor da disputa ideológica, bastando para isso comparar a lista dos signatários do Memorial Católico e a lista dos primeiros reitores da futura Universidade. Assinaram o Memorial os professores Raul Moreira, Frederico Dahne, Elyseu Paglioli, Ary de Abreu Lima, Normélio Rosa, Ruy Cirne Lime, Mário Bernd, Álvaro Magalhães, Adalberto Pereira da Câmara e Armando Câmara. Entre os signatários três deles chegaram ao cargo de reitor da Universidade: Abreu Lima na gestão 1939-1941, Armando Câmara na gestão 1945-1949 e Paglioli na gestão 1952 –1964. É interessante notar que Armando Câmara foi o primeiro reitor da Universidade Católica, futura PUCRS, no período 1948-1951 e por quase dois anos ocupou simultaneamente o cargo de reitor nas duas universidades. Ressalte-se, contudo, que numa antecipação ecumênica surpreendente para a época os católicos aliaram-se a um grupo de intelectuais da Igreja Metodista para levar adiante seus propósitos ideológicos (Trindade, 1982).



A Universidade de Porto Alegre foi, enfim, efetivada em 1936. Reunia a Universidade Técnica com as Escolas de Engenharia, de Agronomia e de Veterinária; a Faculdade de Medicina e as escolas anexas de Odontologia e Farmácia; o Instituto de Artes; e a Faculdade de Educação Ciências e Letras. Em 1947 sua denominação foi modificada para Universidade do Rio Grande do Sul e em 1964, juntamente com a grande maioria das universidades mantidas com verbas federais, passou a se chamar Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A federalização da Universidade ocorreu entre 1950 e 1952 (Soares & Diniz da Silva, 1992). Para efeito de clareza, a abreviação atual “UFRGS” será usada quando se referindo a essa Instituição, em seus diferentes períodos históricos.

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Suely de Oliveira Parlamentares Gaúchos

Editora: Assembléia Legislativa Rs


ano: 2007

estante: Biografias

peso: 520g



Descrição: Leitura fascinante. Fotos maravilhosas; Primeira deputada gaúcha. Professora, autora da lei Suely que beneficiou milhares de funcionários públicos que poderiam esta no olho da rua. E não foi trem da alegria.

Bandeira 2

editora: Globo


ano: 1988

estante: Comunicação

peso: 300g

cadastrado em: segunda-feira, 19/5/2010

descrição: Resumo brilhante da obra de Dias Gomes. Edição de bolso. Leitura fascinante. Editora da Globo. Amarelo de tempo, leitura perfeita.
R$ 14,00   Frete  já  incluso
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Sobre o autor do livro Solidificação e análise Térmica dos Metais

Arno Muller é engenheiro Metalúrgico pela Ufrgs, mestre em Ciências dos Materiais pelo ITA, doutor em Engenharia pela Universida Nacional de Rosário, . Professor titular do departamento de Metalúrgia da Ufrgs e Ulbra e fundador do Laboratório de Fundição do centro de Tecnologia da Ufrgs.

Solidificação e Análise Térmica dos Metais Frete já Incluido

FRETE JÁ INCLUIDO
O autor apresenta, neste livro, os fundamentos da Teoria da Solidificação dos Metais e exemplos de como pode ser feito o tratamento matemático da informação necessária para o controle do processo industrial de fundição de metais. É uma obra rica em gráficos e figuras ilustrativos dos processos apresentados.
R$ 25,00
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Livro BIOQUÍMICA: GUIA DE AULAS PRÁTICAS

Descrição
Autor(es): José Oscar Remião, Antônio João Sá de Siqueira e Ana Maria de Azevedo

Os autores desta obra, além do conhecimento adquirido no país e no exterior, compartilham com o leitor a vasta experiência que acumularam ao longo de quatro décadas no ensino da bioquímica em universidades públicas e privadas.
Os Autores:
P.S.  O livro já estava em fase final de editoração, quando recebemos a notícia do falecimento de nosso amigo e colega José Oscar dos Reis Remião.
R$18,00  FRETE INCLUÍDO

terça-feira, 18 de maio de 2010

E Se Tudo Que Você Ouviu Sobre Aids Estiver Errado? Frete já incluido


E Se Tudo Que Você Ouviu Sobre Aids Estiver Errado? Frete já incluido
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