O batalhão ambiental da Polícia Militar (PM) gaúcha, com apoio dos bombeiros, mergulhadores da Petrobras e biólogos do Ceclimar, iniciava nova tentativa de liberar a baleia jubarte encalhada na praia de Capão Novo, às 12h desta terça-feira. De acordo com a assessoria da PM, será criada uma vala próxima ao animal, por sucção com uma máquina de dragagem. A ideia é envolver a baleia em uma cinta e rebocá-la por uma embarcação até alto-mar.
De acordo com Mauricio Tavares, biólogo do Ceclimar, órgão do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o animal tem frequência respiratória relativamente estável. Ele projeta que a baleia pese entre 20 t e 25 t.
"O animal é bem forte, já está resistindo há mais de 60 horas e ainda respira estável. Não podemos descartar, contudo, que ele esteja doente. Vamos ficar observando se o animal irá encalhar de novo", afirmou Tavares. "Nossa principal preocupação é não machucar as nadadeiras, é o ponto vital para dar chance da baleia se recuperar", disse ele.
Segundo Tavares, não é necessário qualquer tipo de identificação artificial para monitorar o animal. As Jubarte possuem um desenho na cauda, única em cada baleia, possibilitando identificação posterior.
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