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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Erros do Enem


O maior erro talvez seja o de fazer prova única para todo o Brasil.
O Mec poderia e deveria delegar esta função para as Universidades federais que já elaboram o concurso vestibular.
As questões até que estavam bem elaboradas, apesar do Laurentino Gomes reclamar que colocaram 1810 em vez de 1808 como abertura dos portos, usando seu livro como fonte.
Na de sábado além de problemas com a prova amarela o gabarito trocou os títulos.
Sorte que a numeração não permitia troca de respostas.
A falha levou estudantes a se depararem com textos repetidos ou questões ausentes. Pelo balanço oficial, 20 mil alunos receberam cadernos com problemas, mas muitos conseguiram trocar e a estimativa é de que os candidatos com direito a nova prova sejam 2 mil.

O jornal O Globo diz que o Enem terminou com risco de gerar uma guerra judicial. O exame virou caso de polícia: uma aluna, em Salvador, entrou com queixa-crime requerendo a anulação do teste, e o Ministério da Educação (MEC) chamou a Polícia Federal para apurar o uso de celulares e do Twitter durante a prova.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) considerou as falhas um "desastre" e anunciou que vai pedir ao Ministério Público Federal (MPF) que apure o caso.

Joaquim José Soares Neto, presidente do Inep, Instituto do MEC responsável pelas provas do Enem, garantiu que nenhum aluno será prejudicado.

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