Sua cidade no Globo

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Rio fez homenagem para Porto Alegre de Kleiton e Kledir


Carnaval de 2002

Caprichosos de Pilares
DEU PRA TI! TÔ EM ALTO ASTRAL! TÔ COM PORTO ALEGRE TRILEGAL!

Vem amor
Eu sou Porto Alegre na avenida
Índio jovem vim do sul, paraíso céu azul
Vou cantando a minha vida
Eu te chamei primeiro Porto dos Casais

Troquei fiquei prosa
Na guerra eu fui mui leal e valorosa
Liberta irmão essa escravidão
Sou orgulho da nação

Getúlio é macho é firme e forte! Amei!
Sou gaúcho e tenho sorte! Eu sei!
De bombacha e chimarrão sou alto astral
Sou sedução, sou trialegre e trilegal

Chora! O poeta hoje chora!
Ao fazer o poema que tchê faz ser assim
Tchê lembro canções de tantas paixões
Eterno canto de amor
Guaíba e o meu pôr do sol
Beleza que meu Deus criou
Gostosa, linda e cultural! Fácil de adorar!
Sou eu! Sou o grenal que faz o chão vibrar
Sou a paixão no jeito de gritar! Eu sou a voz do povo
Imperador! O teu vermelho me traz feliz cidade
O meu azul é bamba de verdade! Me faz vibrar de novo!
Eu posso até me declarar!
A Caprichosos vai te conquistar

Gauchei, caprichei, tô que tô
Parabéns pra você meu amor
Bate forte o meu peito varonil
Sou Caprichosos! Porto Alegre do Brasil






http://www.vagalume.com.br/caprichosos-de-pilares/samba-enredo-2002.html#ixzz1hjmSFUbH

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Dos bailes na reitoria ao trote violento



A Ufrgs avançou em muitas áreas.
Faz pesquisa de excelência, democratizou seu acesso, tem duas maravilhosas colônias de férias, criou cursos noturnos, estagios e muito mais.
Permitiu o acesso de pobre( infelizmente quase todos brancos).
Mas o trote violento é uma vergonha.
Se vê veteranos colocando luvas para não pegar as bactérias do peixe podre que vão passar nos calouros.
Obrigam as alunas a mostrarem o sutiã, rodopiarem até se bater e pedir esmola para a cerveja.
Até quando?
Já há algumas atitudes de trote solidário sem violência.
Tomara que um dia acabe com o trote violento.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Daysy, My Love, Almôndegas


Kleiton e Kledir antes da carreira solo fizeram parte do grupo Almôndegas, cujo maior sucesso foi Vento Negro.
Daysy, My Love
Almôndegas

Eu conheci uma garota genial
Americana com uma calça Levi Strauss
Com um Gillete, Coca Cola e Chevrolet
Miami beach, Jacqueline e chiclet
Daisy, Daisy, my love

Daisy depois de conhecer o carnaval
Ficou com cara de uísque nacional
Como pandeiro, Petrobras e Nescafé
Caneta Bic, Três Fazendas e Pelé
Daisy, Daisy, my love

Se alguém disser que tu és Deise, meu amor...
Se alguém disse que tu és Deise no Brasil...
Daisy, Daisy, my love

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Entregas a domicílio


Hoje em dia, tudo pode ser pedido por telefone, a qualquer hora: remédios, pizzas, gás, água, etc. Se o fornecedor não tem um sistema próprio de entrega tem, certamente, alguns motoboys que trabalham para ele.

Muitos anos antes de todo mundo possuir um telefone celular - ou mesmo um fixo, que agora é praticamente dispensável, mas já foi um luxo difícil de conseguir -, também existiam alguns sistemas de entrega, bastante primitivos, mas que até funcionavam bastante bem.

Os principais serviços eram de padeiros, leiteiros e verdureiros que usavam carroças. Na hora rotineira, eles anunciavam sua chegada aos gritos, ou batendo o cabo do relho no tarro de leite ou na lateral do veículo de tração animal.

A foto acima mostra leiteiros em ação em Novo Hamburgo, RS, na esquina da Rua Júlio de Castilhos com a Avenida Pedro Adams Filho.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

JEC, Joinville, Campeão Brasileiro



Não se deve comemorar antes.
A humildade é importante.
Mas os Deuses do futebol irão confimar o título na arena tricolor.
Já nasceu campeão.
Foi octa tal como o Inter de Porto Alegre.
Teve um técnico chamado Velha.
Com a recessão econômica dacaiu muito. Foi ao fundo do poço.
Mas se levantou.
O JEC pode até perder por dois gols diferença para conquistar o título brasileiro da série C. Mas o clima de oba-oba é algo que não existe dentro do elenco Tricolor. Diariamente, antes dos treinos, o técnico Arturzinho reforço para o grupo manter a cautela sobre a expectativa de ser campeão.

“O professor sempre pede para termos humildade, foi isto que nos trouxe até aqui, e é isto que nos levará ao título”, disse o capitão do time Ricardinho, que sonha em levantar a quinta taça com a camisa do Joinville. “Seria um momento muito especial para mim e toda a equipe. O sentimento de poder retribuir o carinho do torcedor que sempre lota a Arena é muito grande. Vamos entrar em campo com muita dedicação para conquistar o título”, garantiu.

A exemplo dos zagueiros Pedro Paulo e Linno, o meia Ricardinho também renovou seu contrato com o clube por mais um ano. Segundo o gerente de futebol Nazareno Silva, mais informações a respeito de negociações de atletas serão divulgadas na próxima semana. O foco no momento é a disputa do brasileiro.
Seu nome poderá ficar gravado para sempre na lista dos campeões da série C
onde tem até o Fluminense.

ANO CAMPEãO VICE-CAMPEÃO Artilheiro
2010 ABC de Natal Ituiutaba Bruno Rangel (Paysandú) - 8 gols
2009 América-MG ASA Marciano (Icasa) e Nena (ASA) - 8 gols
2008 Atlético-GO Guarani Marcão (Atlético-GO) - 25 gols
2007 Bragantino Bahia Túlio (Vila Nova) - 27 gols
2006 Criciúma Vitória Sorato (Bahia) - 16 gols
2005 Remo América-RN Paulinho Marília (América-RN) - 10 gols
2004 União Barbarense Gama Frontini (União Barbarense), Vítor (Gama) e Marciano (Limoeiro-CE) - 10 gols
2003 Ituano Santo André Nílson Sergipano (Botafogo-PB) - 11 gols
2002 Brasiliense Marília Túlio e Wellington Dias (Brasiliense) - 11 gols
2001 Etti Jundiaí Mogi Mirim Edmílson (Brasiliense), Jean Carlos (Etti Jundiaí) e Rodrigo Ayres (Atlético-GO) - 14 gols
2000 Não foi disputado Não foi disputado Não foi disputado
1999 Fluminense São Raimundo-AM Aldrovani (Figueirense) - 14 gols
1998 Avaí São Caetano Kléber Pereira (Moto Clube) - 25 gols
1997 Sampaio Corrêa Juventus Marcelo Baron (Sampaio Corrêa) - 9 gols
1996 Vila Nova Botafogo-SP Marcelinho Paraíba (Rio Branco) - 16
1995 XV de Piracicaba Volta Redonda Serginho (XV de Piracicaba) - 6 gols gols
1994 Novorizontino Ferroviária
1993 Não foi disputado Não foi disputado Não foi disputado
1992 Tuna Luso Fluminense-BA Jorge Veras (Ferroviário-CE) - 9 gols
1991 Não foi disputado Não foi disputado Não foi disputado
1990 Atlético-GO América-MG Júlio César (Atlético-GO) - 10 gols
1989 Não foi disputado Não foi disputado Não foi disputado
1988 União São João Passense
1987 Não foi disputado Não foi disputado Não foi disputado
1981 Olaria Santo Amaro (PE) (atual Manchete Futebol Clube) Fabinho (Santo Amaro -PE) e Müller (São Borja-RS) - 5 gols
Vamo JEC

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Greve do Magistério Gaúcho, até quando ?


Em assembleia geral na tarde desta sexta-feira no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, os professores aprovaram greve do Magistério do Estado a partir da próxima segunda-feira por tempo indeterminado. Ao todo, cerca de 4 mil professores participaram do encontro.

Professores aprovaram greve nas escolas estaduais a partir da próxima segunda-feira, por tempo indeterminado. Você concorda?

Ao longo desta semana, em encontros regionais, a maior parte dos núcleos do sindicato já havia se mostrado a favor da interrupção das atividades.

Na assembleia desta sexta, algumas vertentes da entidade defenderam paralisação em março, no começo do ano letivo de 2012. No entanto, a maioria votou na interrupção das atividades a partir desta sexta — na prática, segunda-feira.
Nada de Marisa Formolo, Raul Pont, Elvino Bohn Gass , Dionilso Marcon ou Stela Farias , presenças constantes nas assembleias na época do governo Yeda Rorato Crusius .
Por volta das 16h10min, depois da decisão, os professores seguiam em uma caminhada até o Palácio Piratini, na Praça da Matriz, onde pretendem fazer um ato público.
Jair Soares nos anos 80 chegou a pagar 2,5 salários mínimos de piso.
Pedro Simon retirou.
Raul Pont era aplaudido nas greves de então.
Hoje com Tarso Governador ( autor do piso) Raul Pont não luta pelo piso.
Viva a Revolução dos Bichos.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Orquídeas de Joinville


Desde que os primeiros imigrantes chegaram a Joinville, SC em 1851, o cultivo de flores sempre foi um costume adotado pelos habitantes da mais simpática e acolhedora cidade catarinense. No início do século passado, em 1906, o município recebeu por parte do governo Afonso Pena, o título de "Cidade Jardim".

Hoje Joinville é carinhosamente chamada de "Cidade das Flores".

O solo e o clima propício da região, fizeram com que cada morador cultivasse seu jardim com muitas flores, prática mantida até hoje em grande parte da cidade.

Com o passar do tempo, os imigrantes começaram a recolher orquídeas em meio a Mata Atlântica, no trecho exuberante da Serra do Mar. Em 1936, o hábito de cultivar orquídeas já tinha grande número de adeptos, então os orquidófilos decidiram expor as orquídeas para os amigos, fundando assim a Exposição de Flores & Artes (EFA). A primeira edição foi realizada de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1936.

A singela exposição de orquídeas transformou-se numa grande exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais, onde se agregou um projeto paisagístico. Toda a criatividade dedicada à festa, teve por merecimento várias premiações de nível nacional como evento turístico.

A Festa das Flores nos dias atuais

Com o passar dos anos este costume se expandiu e surgiu a primeira Festa das Flores de Joinville, uma exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais incentivada pela Agremiação Joinvillense de Amadores de Orquídeas (AJAO), com o objetivo de reforçar a idéia de reunir em um só local as várias espécies de orquideas e flores cultivadas.

Hoje no contexto da exposição estão agregados outras manifestações culturais, música, dança, concursos, folclore, arte e eventos. ESPAÇO CULTURAL: O canto, o teatro e a dança fazem parte da programação. Um show de alegria todos os dias.

OS IDOSOS SE DIVERTEM: Em clima de total descontração, os idosos se divertem durante todo o dia na Expoville. A programação inclui atividades especiais, exposição, música e dança típica

CARAVANAS ESCOLARES: Estudantes da rede pública e particular da cidade visitam a festa e participam das oficinas didáticas organizadas por várias entidades.

MERCADO DE PLANTAS: É a oportunidade do visitante levar uma lembrança viva da festa, adquirindo belas e raras espécies de flores e plantas diretamente do produto

CONCURSO DE JARDINS: O concurso acontece durante a realização da festa, estimulando o joinvilense a manter seus jardins sempre floridos.

A exposição da Festa das Flores já teve como locais:

* 1.936 a 1.958 - Sociedade Harmonia Lyra
* 1959 - Prédio da União do Comércio
* 1.960 a 1.969 / 1.973 / 1.976 a 1.977 - Sociedade Ginástica de Joinville
* 1975 - Catedral Diocesana de Joinville
* 1970 a 1972 - 1974 - 1978 a 2002 - Pavilhão da Expoville
* 2003/2004 - Expocentro Edmundo Dobrawa
* 2005 - Pavilhão da Expoville
* 2006 - MEGACENTRO

Até o ano de 1.969 a exposição teve o nome de Exposição de Flores, e a partir de 1.970 passou a ser chamada de Festa das Flores, nome dado pelo Sr. Ramiro Gregório da Silva.

LOCAL OFICIAL DO EVENTO DESDE 2005
O local oficial do evento desde 2005 ( exceção 2006) é no Complexo da Expoville na Rua Quinze de novembro 4315.

Falei de Flores


Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição:
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Quem diria, o PT se uniu com a Burguesia


Quase meia noite na Av João Pessoa em Porto Alegre.
A apuração da eleição 2011 do DCE da UFRGS não acaba.
As 5 chapas estão representadas na apuração e nas manifestações do lado de fora do prédio de economia.
A chapa 1 do PSOL mais PSTU vence com margem muito pequena da chapa 2 de Renan Arthur Pretto da gestão de 2010.
A chapa 5, PT e dissidentes do Psol fica em terceiro.
A chapa 3, PT + PCdoB fica em quaro.
A chapa 4 do Régis, ex advogado do MEL, fica em quinto mas foi esta chapa que decidiu a eleição pois fez mais que a diferença entre primeira e segunda colocada.
Resultado final das eleições DCE UFRGS 2011
Chapa 1 É Primavera Ufrgs - 1802 votos
Chapa 2 DCE Livre (PP, PSDB, PMDB, PTB) – 1733 votos
Chapa 3 UFRGS não pode parar – 558 votos
Chapa 4 DCE Livre (Dissidentes da 2, DEM) – 102 votos
Chapa 5 Para Além dos Muros – 1054 votos
Total: 5280 votos

terça-feira, 8 de novembro de 2011

PM diz ter encontrado garrafas de coquetel molotov na reitoria da USP


A Polícia Militar informou ter encontrado sete garrafas de coquetel molotov, seis caixas de rojões e um galão de gasolina no prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) que estava ocupado por estudantes desde o dia 2. Na madrugada desta terça-feira (8), a PM cumpriu uma determinação judicial de reintegração de posse e deteve cerca de 70 estudantes.

Segundo a corporação, os alunos picharam paredes, danificaram móveis, computadores e até caixas eletrônicos de uma agência bancária que funciona dentro da reitoria. Os estudantes detidos - 24 mulheres e 46 homens - foram levados para a central de flagrantes do 91º DP (Ceasa), na Zona Oeste de São Paulo, onde será registrado um termo circunstanciado por danos ao patrimônio público.

No entanto, o delegado disse que se a universidade registrar um boletim de ocorrência de dano ao patrimônio, eles só serão liberados mediante pagamento de fiança. A USP informou, por volta das 9h30, que registou queixa por dano ao patrimônio. O delegado informou ainda que, por conta do número de alunos, cinco 5 serão ouvidos de cada vez.

Por volta das 8h45, o Batalhão de Choque continuava posicionado em toda a Cidade Universitária, onde deve permanecer até que a desocupação seja concluída. As aulas foram canceladas nesta terça. Após a perícia checar quais foram os danos, o policiamento diário no campus será mantido, informou a coronel Maria Yamamoto, porta-voz da PM. Cerca de 400 homens e 50 carros da corporação estavam no campus pouco antes das 7h. No horário, não havia sido registrado confronto entre estudantes e policiais. Os policiais usaram apenas escudos e cassetetes e não havia enfrentamento.

Questionada sobre o efetivo policial empregado na operação de reintegração, a coronel afirmou que a quantidade se fez necessária "para que a operação acontecesse na maior tranquilidade possível". Segundo ela, 2 carros da Polícia Militar foram danificados.


Policiais usaram cassetetes para abrir portão e
entrar no prédio da reitoria da USP na madrugada
(Foto: Reprodução/TV Globo)As equipes do 2º Batalhão de Polícia de Choque (BP Choque) deixaram o quartel da corporação, na região da Luz, Centro de São Paulo, por volta das 4h30 e chegaram 40 minutos depois à Cidade Universitária, onde iniciaram a reintegração. Eles usaram cassetetes para arrombar as portas do prédio da reitoria.

Um grupo gritava palavras de ordem contra a presença da PM e houve correria de manifestantes com paus e pedras em mãos. A PM usou 2 helicópteros na operação.

Os universitários decidiram em assembleia realizada na noite desta segunda (7) manter a ocupação. A decisão de cerca de 350 alunos ocorreu por volta das 23h, horário em que expirou o prazo dado pela Justiça para a desocupação. A assembleia também rejeitou propostas levantadas na reunião entre reitoria e estudantes, realizada na tarde desta segunda.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno de Carvalho, criticou a ação da PM. “A gente não imaginava que pudessem montar um aparato de guerra como esse. Nem na ditadura vimos isso. Acho que eles mexeram em uma casa de marimbondos. Isso aqui vai virar um inferno. É uma coisa absurda, uma força desproporcional para a quantidade de estudantes lá dentro”, disse.

Negociação
Na tarde desta segunda, os estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) ouviram as propostas feitas por dois representantes da reitoria, após reunião de mais de 3 horas, e convocaram uma plenária para deliberar sobre elas.

De acordo com o professor Wanderley Messias da Costa, que representa a direção da universidade, a reivindicação dos alunos de revogar o convênio com a PM para fazer a segurança do campus está “fora de questão”.

Ele disse que a proposta era criar dois grupos de trabalho mistos (composto por alunos, representantes da reitoria e servidores) para “falar em aprimoramento de um policiamento comunitário no campus, com respeito aos direitos humanos” e outro para examinar os processos abertos contra estudantes e funcionários da USP. “Esse grupo examinará os processos para avaliar caso a caso como será o procedimento.”

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Chapa 4 DCE LIVRE UFRGS


Eleições dias 8, 9 e 10 de Novembro
Chapa 4, a boa surpresa.
O Movimento Estudantil Liberdade foi criado no início de 2006 por Anderson Teixeira Gonçalves (Contábeis), Gabriel Afonso Marchesi Lopes (Ciências Atuariais), Nádia Lopes (Economia), Régis Antônio Coimbra (Direito) e Oliver Linchen (Economia), estudantes que não se sentiam representados pelos militantes esquerdistas que há muito tempo dirigem o DCE da UFRGS e que ocupavam todos os cargos de Representação Discente nos Conselhos da Universidade (Militantes estes que falam em nome de todos sem consultar ninguém e defendem idéias que ninguém concorda. DCE este que não presta contas aos seus representados, nem das ações desenvolvidas, nem das receitas e despesas da entidade).


Já no início de 2006, o MEL levantou a proposta de que o DCE deveria ter Prestação de Contas mensal, com os dados publicados mensalmente no site da entidade e nos murais da Universidade.


E, aos poucos, fomos mostrando que o DCE, na verdade, é aparelhado por uma verdadeira máfia político-partidária que usa a entidade apenas como fonte de recursos para seus partidos.


Outra importante bandeira levantada pelo MEL foi a defesa da pluralidade, pois o DCE, sendo uma entidade que deveria representar todos os estudantes da Universidade, não poderia continuar sendo usado por um único partido-político, excluindo quem pensa diferente.


Por fim, a necessidade de que o DCE deixasse de ser apenas uma entidade meramente “reivindicatória”, que apenas reclamava à reitoria e ao governo, mas que organizasse ações que trouxessem benefícios concretos aos estudantes da UFRGS. Ou seja, deveria se tornar uma entidade “DE RESULTADOS”.


Estava, então, formada a plataforma que deu origem ao MEL, baseada em 3 (três) princípios:
- Pluralidade;
- Transparência (Prestação de Contas);
- Benefícios.


A partir daí o Movimento não parou mais de crescer.


2006, o primeiro ano


No seu primeiro ano, o MEL começou a construir sua história, denunciando as irregularidades cometidas pela máfia esquerdista no DCE da UFRGS.


A partir de uma comunidade de estudantes da UFRGS num site de relacionamentos da internet, o MEL começou a se organizar, levando as idéias do Movimento aos colegas da Universidade. E também foi criada a comunidade do movimento Estudantil Liberdade no Orkut, que vem crescendo dia-a-dia, até hoje.


Foi graças às denúncias apresentadas pelo MEL, que o Ministério Público Federal entrou com uma Ação Criminal contra os mafiosos esquerdistas do DCE por lavagem de dinheiro, desvio e mau uso de verbas públicas, uso de falso contador e fraude ao fisco. Processo este em que a Justiça Federal concedeu uma decisão indicando a existência destes crimes.


No final do ano, o MEL organizou a Chapa DCE LIVRE: O Estudante em 1º lugar!, que concorreu ao DCE e Conselhos de Representação Discente da UFRGS.


Esta Chapa enfrentou um campanha difícil, com pouquíssimos recursos, onde a situação (formada por militantes do PSOL) controlavam a Comissão Eleitoral, que foi completamente decisiva em favor da chapa situacionista. Ou seja, uma eleição totalmente fraudada, onde as urnas eram abertas apenas onde a situação fazia votos e, nos demais locais, quando havia urna faltavam cédulas, que quando haviam cédulas a Comissão Eleitoral e os militantes esqeurdistas davam um jeito de fechar a urna.


RESULTADO: A situação venceu a eleição, mas a Chapa do MEL fez 1.072 votos, dando um susto e mostrando que as idéias do grupo tinha forte aceitação em grande parte da Universidade. E o resultado da eleição foi parar na Justiça, por diversas denúncias de fraude cometidas pela Comissão Eleitoral, que apoiava a chapa de situação.


Mas o MEL se manteve, se organizou como forte grupo de oposição à máfia do DCE e continuou crescendo.


2007, o ano das cotas


O MEL começou o ano trazendo um benefício aos estudantes da UFRGS: Carteira de Meia-Passagem por apenas R$5,00 pila aí ó!


Se contrapondo aos R$9,00 cobrados pelo DCE, que não presta contas aos estudantes e é usado como fonte de recursos para financiar grupos político-partidários, o MEL realizou uma parceria com a União Estadual dos Estudantes (UEE/RS) e abriu um posto com carteirinhas por apenas R$5,00.


Além disso, o MEL realizou diversas ações de integração, como um churrasco, festas, sessões de vídeo, encontros e até uma Campanha do Agasalho em conjunto com vários Diretórios e Centros Acadêmicos durante o inverno de 2007.


O MEL também continuou disputando espaços dentro da Universidade, ganhando eleições em importantes DAs e CAs.


No final do primeiro semestre, foi levado ao Conselho Universitário (CONSUN) um projeto de implementação de cotas, garantindo 30% de vagas na UFRGS para estudantes egressos de escolas públicas, sendo metade destas reservadas para quem se declarar negro (Cotas Racistas).


O MEL foi o único grupo da UFRGS que se posicionou CONTRA as COTAS e criou o Movimento Contra as Cotas na UFRGS.


Consideramos as cotas uma medida racista, que não resolve nenhum problema para o qual e propõe e ainda cria uma série de outras distorções na Universidade. Entendemos que esta medida artificial só serve para o governo se omitir da sua responsabilidade frente à péssima qualidade de ensino do país. Além do mais, as cotas quebram com o princípio do mérito e destroem com a excelência, que sempre foi a marca da UFRGS.
E o MEL organizou manifestações, abaixo-assinado, e foi à imprensa para pedir a realização de uma consulta à comunidade acadêmica para mostrar que a imensa maioria da UFRGS era contrária às cotas.


Mas a medida foi aprovada no CONSUN através de uma manobra do reitor, que não concedeu vistas ao Projeto à conselheira Claudia Thompson, representante do MEL.


Foi então que, no segundo semestre, ocorreu mais um processo de fraude eleitoral para o DCE e RDs.
O MEL bem que defendeu que as eleições fossem realizadas com a máxima lisura, mas este não era o interesse dos militantes esquerdistas.


Propomos a realização das eleições de forma eletrônica, através do Portal do Aluno, no site da UFRGS na internet, o que foi negado.


Protocolamos um documento entitulado "Interesse Público nas Eleições do DCE", no qual propomos medidas como: urnas em todos os cursos, durante o mesmo período de tempo; direito aos fiscais de chapa acompanharem as urnas e rubricarem as cédulas; fornecimento de cédulas e envelopes em número suficiente em todas as urnas; entre outras questões que também foram negadas por motivos óbvios.


Estava clara a intenção (má-intenção) de realizar uma eleição que desse, a qualquer preço, a vitória à mesma máfia que controla há anos a entidade.


E tudo ocorreu conforme o "script", com urnas sendo abertas apenas onde a chapa de situação fazia mais votos, falta de urnas, cédulas e envelopes onde a oposição levava vantagem, decisões da Comissão Eleitoral prejudicando a campanha, a fiscalização e a participação da Chapa do MEL (DCE LIVRE: Porque MUDAR é preciso!).


RESULTADO: A chapa de situação se manteve no DCE, mas o MEL fez 1.657 votos e elegeu diversos representantes nos RDs, avançando e polarizando a disputa na Universidade.


Bem (mal) que a Comissão Fraudadora Eleitoral tentou impugnar a Chapa do MEL ao CONSUN, mas garantimos nossa eleição na Justiça. Então o DCE realizou um cálculo "diferente" e "subtraiu" uma vaga da oposição no CONSUN, mostrando que a falta de democracia e o apego ao poder são as marcas da máfia do DCE.


E mais uma vez fomos à Justiça para garantir o direito de que os votos dados à oposição fossem respeitados e que todos os nossos conselheiros eleitos ao CONSUN pudessem tomar posse dos seus mandatos.


2008, a defesa da EXCELÊNCIA e do MÉRITO


Ainda sob a marca das COTAS, 2008 começa com uma pauta bem definida. E a Universidade se divide entre dois projetos antagônicos: a defesa da excelência e do mérito de um lado (MEL) e a demagogia da popularização da Universidade de outro (grupos esquerdistas/DCE).


E o MEL, crescendo e avançando, continua construindo a sua história

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Acertos e erros da Feira


A feira do livro de Porto Alegre cresceu muito.
E com muito dinheiro do governo, das empresas, dos livreiros e do povo.
A área infantil no cais do porto é a melhor noticia de sucesso dos últimos anos. E agora, dela podemos ver os catamarãs, barcos que fazem a travessia até à cidade de Guaíba. Também tem o teatro sancho pança com boas apresentações.
E na praça da Alfandega e arredores?
O setor de informações só ficou pronto no quarto dia de feira.
O cartão do professor de R$55,00 elaborado pela equipe do prefeito Fortunatti não funciona em todas as bancas.
A Tenda de Passárgada apresentou uma linda performance dos músicos de Milton Nascimento para abrilhantar o lançamento do livro Travessia.
Os remanescentes do grupo Trotskista Causa Operária vendem seu jornal a 1 real contra a vontade do presidente da câmara riograndense do livro João Carneiro.
O santander está bem organizado e o memorial também.
A editora da Ufrgs continua com o super sucesso dos saldos. Um livro por 2 e três livros por 5.
A editora Martins livreiro vende 5 livros por 3 reais.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Florêncio Guerra


Florêncio Guerra
Luiz Carlos Borges

(Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo)

Florêncio guerra das guerras do tempo em que seu cavalo
Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos
Florêncio guerra das guerras do tempo em que seu cavalo
Pisava estrelas nas serras pra chegar antes dos galos
Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo
Florêncio afiou a faca pensando no seu cavalo

(Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo)

Parceiros pelas lonjuras na calma das campereadas
Um barco em tardes serenas um tigre numa porteira
Pechando boi pelas primaveras sem mango sem nazarenas

(Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo
Florêncio afiou a faca para sangrar seu cavalo)

O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo
Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo
A frase afundou no peito e o velho não disse nada
E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada

Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo
Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado
Caídos no mesmo barro voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto a Florêncio guerra
Caídos no mesmo barro voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto a Florêncio guerra
O patrão disse a Florêncio que desse um fim no matungo
Quem já não serve pra nada não merece andar no mundo
A frase afundou no peito e o velho não disse nada
E foi afiar uma faca como quem pega uma estrada

Acharam Florêncio morto por cima do seu cavalo
Alguém que andava no campo viu o centauro sangrado
Caídos no mesmo barro voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto a Florêncio guerra
Caídos no mesmo barro voltando pra mesma terra
Que deve tanto ao cavalo e tanto a Florêncio guerra

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Euclides Da Cunha: Literatura E História


Obra-prima de um gênero até hoje indefinido (mistura de registro histórico, ensaio cientifico e literatura de maior grandeza), texto fulgurante que mudou para sempre a consciência que o homem brasileiro tinha de seu próprio país, Os Sertões permanece como marco da fundação do nacionalismo crítico em nossa cultura. Tantos são os problemas que levanta, sua matéria vibrante e trágica permite tamanha quantidade de pontos de vista que, cem anos depois de publicado, o livro continua despertando controvérsias e paixões, a tal ponto que se estabeleceu nos círculos intelectuais do Brasil e do exterior uma categoria particular de estudiosos, os euclidianos. São euclidianos os que participaram em 2002, do IV Fórum de Literatura Brasileira: Os Sertões e o ensaio no Brasil, realizado em Porto Alegre. São eles que escreveram os presentes ensaios, movidos pelo mesmo ardor analítico de seu mestre, pela mesma crença no poder da razão e, inclusive, pela mesma honestidade que os leva a apontar em Os Sertões o que nele é ciência e poesia épica ou, ao contrário, mera ideologia. Editora: UFRGS Autor: GINIA MARIA GOMES ISBN: 8570258011 Origem: Nacional Ano: 2005 Edição: 1 Número de páginas: 342 Acabamento: Brochura Formato: Médio Complemento: Nenhuma

Dona Anna do Ceue


Anna Ely Pires Taborda trabalhou durante mais de 40 anos na biblioteca do Centro dos Estudantes Universitários de Engenharia (Ceue) da UFRGS. Mas nem mesmo sua aposentadoria, em 2004, afastou os estudantes desta senhora que guarda o vigor da menina do Alegrete que veio morar em Porto Alegre em 1939, com os pais, dois irmãos e uma irmã. Em seu endereço atual, um ensolarado apartamento na Borges de Medeiros, quase em frente à praça Daltro Filho, ela recebe a visita de ex-alunos como Rafael e Thiana, que hoje vivem em Manaus: “Ele veio me visitar assim que me mudei”, comenta, lembrando a última vez que Rafael viajou ao Sul.

Tanto carinho não é de estranhar, pois Thiana não é a única que ainda recorda as tardes de “conversas tão boas, tomando chá e comendo balinhas”, promovidas por dona Anna na biblioteca. “(...) Lembramos com muita saudade daqueles tempos do Ceue. Foi uma época tão boa! Sentimos muito a falta da senhora, que com o seu jeito especial fez com que nossos anos na UFRGS fossem melhores.” As cartas da estudante são tão valiosas como as placas de homenagem que Anna recebeu do Ceue e da Universidade pelos longos anos de “dedicação, amizade e paciência”. Tudo guardado em uma caixa especial trazida para a sala para ilustrar a entrevista.

Conversa que começou às dez horas da manhã de uma quarta-feira, adiando a leitura dos jornais diários, deixados num cantinho do sofá para ler mais tarde. Ao lado, o livro Uma verdade inconveniente de Al Gore também espera, mas este para ser emprestado para uma segunda amiga. É que dona Anna adora ler e continua estimulando a leitura daqueles que vivem ao seu redor. Ela tem todo um esquema de trocas de periódicos muito bem montado com outras moradoras de seu edifício: as suas assinaturas do Jornal do Comércio e da Zero Hora até o final do dia passam por suas mãos e por mais duas vizinhas, e de uma outra recebe as revistas semanais Veja e Caras. “Tem dias que não dá para ler tudo”, comenta. Isso sem falar na pasta com recortes sublinhados, todos com destino certo: “Leio uma coisa interessante e guardo para um e outro”.

Quando foi nomeada na UFRGS em 1962, já havia atuado por um ano como contratada pela diretoria do Centro de Estudantes, acumulando a função de bibliotecária e atendente da lojinha do Ceue. “Fiquei de bolicheira, como eu digo.” Quanto aos estudos, diz que não fez faculdade, mas foi aluna dos colégios Paula Soares, Americano e Júlio de Castilhos, onde cursou apenas o primeiro ano do científico: “Não entendia aquelas coisas de Química e de Física,” brinca. Antes de 1962, trabalhou por nove anos na Pan Air do Brasil, onde conheceu o futuro marido, Armando, com quem casou em 1961, falecido há 13 anos. Eles moraram durante 30 anos na avenida Independência, perto do Colégio Rosário. Não tiveram filhos, mas Anna se diz avó “postiça” do filho de seu enteado, que mora com a família no Rio de Janeiro, para onde ela e o marido viajavam todos os anos nas férias ou de visita.

Em 1991, assinou sua primeira aposentadoria, mas reassumiu como funcionária do Ceue pouco tempo depois, a pedido dos estudantes, trabalhando por mais 15 anos. Agora, “como o Lula me paga para eu ficar em casa”, ocupa parte do seu dia, que começa lá pelas 5h – quando toma chimarrão lendo os jornais na sacada –, assessorando a síndica nas lidas com o condomínio. E como tudo a volta de dona Anna tem vestígios da sua organização, característica possivelmente herdada dos anos à frente de uma biblioteca, tanto nos elevadores quanto ao lado do telefone no corredor de seu apartamento existem lembretes. Os elevadores são velhos, não podem exceder na carga, o que justifica o alerta. Há anos, a filha de uma amiga “aluga” um quarto em seu apartamento, o que explica a anotação de alguns acordos ao lado do telefone.

Só que, em nenhum momento, tais recados denotam a imposição de uma pessoa ranzinza. É difícil acreditar que alguém possa ficar triste ao lado de dona Anna, que aos 80 anos de idade não tem problemas de saúde, nem fica lamentando a vida. Encarrega-se de fazer novas cópias de chaves para vizinhos, providencia bem-feitorias no prédio, prevendo possíveis problemas futuros, como os corrimões que mandou colocar nas áreas de circulação para tantas pessoas idosas que moram no prédio. Precauções que adota consigo: evita sair à noite ou em dias de chuva “para não pegar resfriado”.

“Não sou uma pessoa depressiva, graças a Deus.” Disposição que compartilha com a vizinha Araci, nome de sua mãe, motivo que uniu ainda mais as duas, até porque Ana era o nome da madrinha de Araci. A amizade começou no dia em que foi conhecer o apartamento que estava à venda. As duas se encontraram no corredor e, depois das apresentações costumeiras, quando perceberam a coincidência dos nomes, previram o que se daria no futuro. E não erraram. “Até às 19h15min assisto TV com ela, depois volto para casa, tomo meu lanche, assisto o Jornal Nacional e vou dormir.” Boa noite, Anna. Boa noite, Araci. (Talvez leiam juntas a matéria.)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mais do que cem anos




O polêmico jornalista e ex companheiro de Alceu Collares, Políbio Braga postou em seu twitter sobre eleições no ceue da Ufrgs.
Voltando aos anos 80 lembramos de Dona Anna a funcionária que tinha um bom salário e comentava que seu marido estava em condições quase vegetativas.
Voz Ativa mandava e desmandava no centro acadêmico e ainda era tendência do PT.
Não havia trote violento nem solidário.
Ela também lembrava de Fúlvio Petraco ( Socialista? hahahahahhahaha) dando discursos contra o aumento do leite.
José Alvarengua se elege vereador em 1988.
Este parece que está em Santa Catarina, filiado ao PSTU.
Mas a maioria está no PSOL junto com a burguesa Luciana Genro.
Nos anos 90 muitos foram trabalhar para e com a burguesia, inclusive na zero hora.
As cataculpas tiveram festas e que festas.
O chumbinho fazia reuniões do seu sindicato ( transporte ou prefeitura) nas dependências do Ceue.
O bar tinha um ecônomo muito simpático que depois comprou uma churrascaria em Gravataí.
E a biblioteca, ah que biblioteca.
Jornais de São Paulo, livros Russos, Técnicos e muito mais....
Este livro, escrito por estudantes, conta a historia e o significado do ceue: centro dos estudantes universitarios de engenharia, da universidade federal do rio grande do sul, quando se comemora seu centenario. Os autores buscam mostrar, atraves das marcas deixadas pelos estudantes de engenharia, o significado do ceue e o movimento estudantil, em sua permanente construcao, atraves do tempo.
Autores: Bruna Sartori, Carlos Eduardo Querotti, Rafael Farias de Menezes e Renata Dal Sasso Freitas
Editora da UFRGS, 2003, 124 páginas

Nos anos 90 os funcionários do sindicato dos Bancários do RS Porto Alegre, fizeram greve. Os sindicalistas da corrente de Roberto Robaina e Luciana Genro propuseram que se cortasse o vale almoço dos grevistas. Hahahahahahahhaha.
Seria cômico se não fosse trágico.
Por pouco esta proposta não passou.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Começa mais uma Feira do Livro


E sem chuva.
A Dilma não vem mais.
Mas vêm as crianças, os velhos, os jovens, os hipies, os doidos, as patricinhas, os lunáticos, as mães.
Enquanto a corrupção continua o povo vai fazendo seus caminhos.
Que surpresa a caixa federal nos preparou? Em 2009 os livros comestíveis, em 2010 o vaso livro, e agora?
Que filmes no Santander?
Pegar Jornal do comércio e correio do povo dando uma espiada na RBS .
Aliás quando era mais Jovem o presidente da cãmara do livro, João Carneiro, dizia horrores da rede de baixos salários e de que zero hora mente. Hojé é uma grande parceira ( hahahahahahhahahahahahahhahahahahhaha)
E os autógrafos?
Pedro Simon continuará levando mais público que Paulo Paim?
Veremos ....

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

55 reais

Acabou o mistério.
Cinquenta e cinco reais, R$55,00 é o valor do cartão Banrisul Compras que a prefeitura disponibilizou para cada professor educador gastar na feira do livro de Porto Alegre.
Pouco ?
Bem que poderia ser uns 120,00.
A presidente Dilma estará na abertura da feira nesta sexta 28.
Custará bem mais que os 55 "dados" aos educadores da capital gaúcha.
A capital da megolomania que acha que tem o pôr do sol mais bonito do mundo ( hahahahahhahahahahahahahhaha ) e de ser a única com dois campeões mundiais de futebol. O grêmio ( Ronaldinho gaúcho vem aí com o flamengo e o Internacional ( INTER DE FALCÃO, FIGUEROA, ESCURINHO, VALDOMIRO E CIA )

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Livros para Professores em Porto Alegre

Professores terão crédito para usar na Feira do Livro


A prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (Smed), firmará convênio com a Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL) para contemplar os professores da rede municipal de ensino com um cartão com créditos para serem gastos na 57ª Feira do Livro de Porto Alegre. A assinatura e a cerimônia de entrega acontecerão nesta quarta-feira, 26, às 14h, no Salão Nobre do Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10), com a presença do prefeito José Fortunati, da secretária municipal de Educação, Cleci Jurach, e do presidente da CRL, João Carneiro, entre outras autoridades.

Os cartões serão recebidos pelos diretores e vice-diretores das 96 escolas da rede municipal, para serem repassados aos educadores. A iniciativa integra as ações da Smed no incentivo às políticas públicas de leitura e na formação permanente de seus profissionais no mês em que é celebrado o Dia do Professor. Os créditos são destinados para a compra de livros para o acervo particular de cada professor, exclusivamente nas bancas da 57ª Feira do Livro, entre 28 de outubro e 15 de novembro.

A atividade ocorre durante a Semana do Servidor 2011, que é comemorada até quinta-feira, 27.

DCE LIVRE Chapa 4 UFRGS

O DCE é a entidade que deveria REPRESENTAR os estudantes da Universidade,
mas...
Tu te sentes representado(a) pelo DCE?
O que a entidade faz para nós?
Alguma vez o DCE já foi útil ou fez algo por ti?
Na verdade, historicamente, o DCE é usado apenas como aparelho de um ou outro
partido político, sem foco nas nossas necessidades de estudante.
Por isso queremos mudar!
Este ano a esquerda vai dançar!
A Chapa 4, OPOSIÇÃO de DIREITA, DCE LIVRE:
O Estudante em 1º lugar!, é um grupo de estudantes
que não se sente representado pela atual gestão do
DCE. Queremos uma gestão que traga benefícios a nós
estudantes e demonstre verdadeiro comprometimento
com a manutenção do ensino de excelência, com a tua
defesa dentro da universidade e com o repúdio ao
partidarismo da gestão.
Nossa chapa é presidida por Régis Antônio Coimbra,
formado em Filosofia e em Direito pela UFRGS,
hoje acadêmico da Licenciatura em Dança.
Somos organizados de forma PLURAL, com colegas
de diversas correntes de pensamento, como Movimento
Estudantil Liberdade (MEL), Movimento
DC’És e Movimento Hermes (Engenharias). Apresentamos
um conjunto de propostas, baseadas em 8 princípios:
1 - PLURALIDADE;
2 - TRANSPARÊNCIA;
3 – Movimento Estudantil de RESULTADOS, com busca de benefícios concretos aos estudantes;
4 - Defesa da EXCELÊNCIA ACADÊMICA;
5 – Ensino voltado para o EMPREENDEDORISMO;
6 – Respeito à PROPRIEDADE PRIVADA, às Leis, à Ordem e à Democracia;
7 - Defesa do Estado Democrático de Direito;
8 - Defesa da LIBERDADE como valor universal e fundamental do ser humano.
Nosso compromisso é com uma gestão aberta, compartilhada, plural e, sobretudo, transparente.
Entendemos que o DCE deve buscar outras fontes de recursos, para não depender
da receita dos Cartões TRI.
Para isto, propomos:
Prestação de Contas, pública e periódica, durante o andamento da gestão, com publicação dos
dados mensalmente no site ta entidade e nos murais da universidade, garantindo a lisura e a
racionalidade no uso das verbas da entidade;
Realização de diversos eventos (Grandes Festas, Torneios, etc.), para obtenção de recursos em conjunto com os DA/CA;
Manter e melhorar a página do DCE na Internet.
Voltar a editar o jornal do DCE bimestralmente, informando a todos sobre a realidade da UFRGS;
Enviar a convocatória dos CEB previamente todos os CA e DA;
Ter pastas, mochilas, camisetas e demais itens à venda, pro preços acessíveis e abaixo do mercado;
Produtos com a marca DCE.
Realizar uma auditoria independente nas contas do DCE dos últimos anos;
Criação do Conselho Fiscal, a ser instituído por CEB para acompanhar e fiscalizar a administração das finanças da gestão.
Abertura de espaços para os patrocinadores, no site e Jornal do DCE, para incrementar as receitas da entidade e beneficiar
os estudantes;
Criação da Agenda Universitária do DCE, com informações importantes sobre a universidade;
Realização do Congresso dos Estudantes da UFRGS para reformular o estatuto do DCE;
Criação da Coordenação de Pós-Graduação dentro dos cargos do DCE;
Cartão TRI como direito e não mercadoria. Cartão TRI gratuito para todos os estudantes da UFRGS;
Discutir a liberação da venda de bebidas alcoólicas nos DA/CA;
Espaço no Jornal da UFRGS para o DCE.
Entendemos que a segurança é uma questão fundamental para os estudantes de nossa
Universidade, assim, buscaremos a implementação de ações que garantam a
segurança pessoal e patrimonial nos Campi.
Para isto propomos:
Realização de um convênio entre a UFRGS e a Secretaria Estadual de Segurança, para que
a Brigada Militar possa realizar policiamento ostensivo no interior dos campi, com especial
atenção para o campus do Vale e para o campus da Saúde;
Parceria com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, para que a Guarda Municipal
possa fazer a segurança dos estudantes nos horários de entrada e saída, através do Programa
Vizinhança Segura, nas entradas da UFRGS próximas ao Parque da Redenção (Campus
Central);
Buscar que a reitoria solucione o problema da falta de iluminação, principalmente no Campus
do Vale.
2 - ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
1 - TRANSPARÊNCIA
3 - SEGURANÇA
Defendemos a garantia de assistência estudantil aos estudantes na alimentação, moradia estudantil, saúde e transporte;
Para isto, propomos:
Ampliar o acesso à creche, estendendo-a também para os filhos de estudantes;
Implementar uma campanha de vacinação para os estudantes;
Parceria com o Hospital de Clínicas.
Ampliar a política de moradia estudantil, construindo a casa de estudantes do Campus do Vale;
Garantir e ampliar as verbas dos restaurantes universitários;
Instalação de ciclovias até o Campus do Vale.
Criação da Central de Estágios do DCE;
Efetivar a diminuição do número de pessoas por quarto nas residências estudantis, em concordância
com a Constituição Federal e com o projeto de reestruturação e expansão da UFRGS, sem
diminuir o número de residentes;
Criar um espaço virtual (site) para classificados, onde os estudantes possam vender objetos,
principalmente livros, e anunciar serviços.
ALGUMA VEZ O DCE FOI ÚTIL PARA TI ?
NOSSAS PROPOSTAS
Buscaremos a promoção da excelência da educação, mediante a inserção e o
comprometimento dos estudantes com a vida universitária plena, nas atividades
de ensino, pesquisa e extensão, com vistas à formação integral e
qualificada para o exercício de uma cidadania autônoma, crítica e de liderança.
Para isto propomos:
Preservar a possibilidade de permanência nos cursos que oferecem mais de uma
ênfase, como é o caso das licenciaturas;
Trabalhar pela valorização dos cursos de licenciaturas como instrumento de fortalecimento
da educação através de seus profissionais
Reiteração da liderança científica e tecnológica da UFRGS, mediante o estímulo à
integração entre os setores sociais e produtivos empresariais, ao empreendedorismo
e à inovação;
Promoção de ações inclusivas e viabilizadoras do sucesso acadêmico pata todos os estudantes, com mecanismos
que evitem a evasão;
Defesa da abertura de mais vagas para transferência interna;
Trabalhar para que novas vagas sejam destinadas aos cursos noturnos e para que os cursos existentes tenham suas
vagas reavaliadas, criando mais vagas para o turno noturno;
Incentivar, junto aos professores, a valorização dos bolsistas de iniciação científica, de extensão e de monitoria;
Formulação de materiais de estudo para cadeiras específicas (provas antigas, resumos, listas de exercício), com disponibilização
na internet e nos xérox, conseguidos em pareceria com bolsistas e professores;
Orientação vocacional, mostrando os diferentes caminhos profissionais com um mesmo diploma;
Apoio e promoção da criatividade pedagógica, da inovação curricular e do uso de novas tecnologias de informação;
Trabalhar em torno da ocupação das vagas ociosas, em todos os cursos, através da mobilidade, reingresso ou transferência;
Aumento no número de bolsas de monitoria;
Maior disponibilidade de professores para atender os alunos;
Ampliação das alternativas de curso 2.
As empresas juniores cumprem o importante papel de aplicar na sociedade o conhecimento adquirido e
produzido na academia.
É necessário, assim, que o DCE esteja atento às demandas destes estudantes. O DCE não pode virar as
costas para este setor. Por isso, propomos:
Estimular a construção de novas empresas jr. na UFRGS
Discutir com os estudantes das empresas jr. quais são suas atuais dificuldades e contribuir para solucioná-las.
Mediar a relação destas entidades com a reitoria.
5 - INFRA-ESTRUTURA
4 - EXCELÊNCIA ACADÊMICA
6 - APOIO ÀS EMPRESAS JUNIORES
Defendemos a expansão qualificada, com inclusão, do ensino de graduação e
de pós-graduação, dos projetos de pesquisa e de inovação, de extensão e de
desenvolvimento tecnológico.
Para isso, propomos:
Promover uma Campanha de Doação de Livros para as bibliotecas da Universidade;
Realizar parcerias com empresas para aquisição de exemplares mais adotados nos
diversos cursos e doá-los às respectivas bibliotecas, para facilitar o acesso destes aos
estudantes;
Buscar ampliação das vagas de estacionamento para os estudantes, nos diversos
Campi da UFRGS;
Manter as vídeo-locadoras do DCE;
Criar a Livraria do DCE, com venda de livros, novos e usados, a preço de custo para os estudantes da UFRGS;
Criação da Central de Estágios do DCE;
Criar um espaço virtual (site) para classificados, onde os estudantes possam vender objetos, principalmente livros, e
anunciar serviços.
Armários nos corredores da UFRGS;
Acesso livre a internet nos computadores das bibliotecas;
Papel higiênico nos banheiros;
Bebedouros nos corredores;
TU TE SENTES REPRESENTADO PELO DCE ?
Presidente Régis Antônio Coimbra Dança
1º Vice-Presidente Clovis Gomes de Oliveira Fº Ciências Contábeis
2º Vice-Presidente Thais Oliveira Moura Estatística
Secretário-Geral Pâmela Salomon Reid Enfermagem
2º Secretário Luca Parmeggiani Engenharia Civil
1º Tesoureiro Alexandre Andrade Morales Pedagogia
2º Tesoureiro Eugênio Carlos Lacerda Borges Química
Quem somos?
O Esporte é essencial para a formação ampliada dos estudantes. É inegável também a característica integradora
do esporte que cria o sentimento de comunidade acadêmica.
Ainda, a universidade tem potencial pra ser um centro ativo de produção cultural. São inúmeros os grupos artísticos
e culturais de estudantes. Com o intuito de incentivar as produções dos estudantes, propomos:
Realizar grandes festas, bem organizadas e melhor divulgadas;
Semana olímpica, com torneios de diversos esportes, incluindo como alguns alternativos, como Sinuca, Truco, Xadrez,
entre outros...
Festival de Bandas da UFRGS, em parceria com empresas de comunicação;
Mostra Universitária de Artes Visuais
Organizar as Jornadas Literárias da UFRGS
Realizar o “Ciclo de Vídeos do DCE”;
Organizar as calouradas com caráter de trote solidário;
Buscar o incentivo ao esporte universitário, junto à administração central;
Buscar a construção de quadras poliesportivas no Campus do Vale;
Realizar um concurso de Poesia, Contos e Charges do DCE;
Criar e incentivar eventos como a “Semana de Expressão de Talentos da UFRGS”;
Promover oficinas abertas de teatro, artes plásticas, cinema e vídeo, literatura, música,
entre outros;
Estimular a criação de Atléticas;
Estimular a participação dos estudantes nos JUB (Jogos Universitários Brasileiros)
Criação da Semana de Arte e Cultura
Estreitar os laços entre o Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) e o DCE
Buscar patrocínio para os atletas da UFRGS, permitindo que eles possam compatibilizar o esporte com os estudos e participar
de competições fora do estado.
7 - ARTE, CULTURA E ESPORTE
Este sem sombra de dúvidas é um dos papéis mais importantes que o DCE pode desempenhar.
A principal função do DCE é influenciar nos rumos da Universidade. Portanto, é dever de qualquer gestão representar
os interesses dos estudantes nos colegiados dos cursos, nas congregações e nos conselhos superiores.
Além disso, é preciso que se tenha diálogo com os professores e técnicos que também participam das decisões
da Universidade.
Propomos:
Participação plena e propositiva em todos os órgãos colegiados.
Buscar a maior participação de estudantes nos órgãos colegiados, democratizando estes espaços.
Informar os estudantes, por meio do site e do jornal do DCE, os principais assuntos discutidos nestes órgãos.
8 - PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES DA UFRGS
D

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Bonito, JEC


O ano era 1977, o segundo do Joinville Esporte Clube que agregou Caxias e América.
Na rua Pedro Lobo ( nem se sonhava com o shoping Mueller), em frente ao Hotel Real ( mudou de nome).
O Técnico velha fala das contratações que vêm do Botafogo .
O Zagueiro Xerife Queiroz, o rápido ponteiro direito Cremilson da Penha ( já falecido ) e mais um ou dois.
O Jec não estava bem e perdeu a chance de ser bi campeão pois na estréia em 76 havia ganho o título catarinense.
De 78 a 85 foi Octa igualando o feito do Internacional de Porto Alegre.
No começo se jogava no américa para a ampliação do estádio do caxias.
Os anos passaram, a Tupy quase fechou, o JEC perdeu muito, ganhou a Arena foi ao fundo do poço da segundona do estado e série D do brasileirão.
Agora volta para a série B com o técnico Artuzinho e um belo elenco.
Serão 38 jogos, muitos ou talvez todos na televisão.
Valeu JEC

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Que feio Daniel Bordignon

Muita ganância.
Aquele que se dizia comunista quer um terceiro mandato na prefeitura de Gravataí.
Dois mandatos não foram suficientes?
Nos anos 80 ele fazia campanha para deputado nas portas das escolas e das fábricas.
A Tãnia Ferreira e o Valter Amaral iam com o Chevette do sindicato de professores e funcionários, SPMG, nas escolas e falavam que faltava vontade política aos prefeitos de então.
Mais de 20 anos se passaram e a Rita não pagou precatórios não milionários de professores de 1991.
Imaginem se estivessem na oposição?
Neste período em que estiver outro prefeito ( tomara que não seja Anabel Lorenzi a intragável mulher do Mik Breier) é bem provável que exijam o pagamento.
Em Porto Alegre o então prefeito tampão João Verle tirou a bimestralidade.
O PT perdeu as eleições e os petistas quiseram culpar Fogaça que simplismente oficializou o ato de Verle, hahahahahahahahahhahahahahahahhahahaha.
Esta Anabel do PSB é outra oportunista.
Quando Anabel estava no PT conseguiu com amiguinhos petistas uma bolsa de mestrado na Ufrgs e abandonou seus alunos da Morada do Vale.
Quando Olívio foi governador, Anabel ganhou de presente a 28 delegacia de educação.
O PT então estava comprando Miki e sua mulher.
Miki já havia sido escanteado algumas vezes pelo todo poderoso Daniel.
Uma semana antes de pedir a abertura do processo de cassação contra a prefeita de Gravataí, Rita Sanco (PT), líderes do PV se reuniram com adversários petistas. O presidente municipal do PV, Marcos Monteiro, afirma que o vice-prefeito Cristiano Kingeski e o deputado estadual Daniel Bordignon ofereceram três secretarias e outros 30 cargos para o partido unir-se ao governo.

sábado, 8 de outubro de 2011

Um Pito


Um Pito
Wilson Paim

Olha, guri, repara o que estás fazendo.
Depois que fores, é difícil de voltar.
Aceite um pito e continuas remoendo
teu sonho moço deste rancho abandonar.
Olha, guri, lá no povo é diferente e certamente faltará o que tens aqui.
Eu só te peço, não esqueças de tua gente.
De vez em quando, manda uma carta, guri.
Se vais embora, por favor não te detenhas.
Sigas em frente e não olhes para trás.
E assim não vais ver a lágrima insistente que molha o
rosto do teu velho, meu rapaz.
Se vais embora, por favor não te detenhas. Sigas em frente e não olhes para trás.
E assim não vais ver a lágrima insistente que molha o rosto do teu velho, meu rapaz.
Olha guri pra tua mãe, cabelos brancos e pra esse velho que te fala sem gritar.
Pesa teus planos, eu quero que sejas franco. Se acaso fores, pega o zaino pra enfrenar.
Olha guri, leva uns cobres de reserva, pega uma erva pra cevar teu chimarrão e leva um charque para ver se tu conservas uma pontinha de amor por este chão.
Se vais embora, por favor não te detenhas.
Sigas em frente e não olhes para trás.
E assim não vais ver a lágrima insistente que molha o rosto do teu velho, meu rapaz.
Se vais embora, por favor não te detenhas. Sigas emfrente e não olhes para trás.
E assim não vais ver a lágrima insistente que molha o rosto do teu velho, meu rapaz.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Cartum No I Forum Social Em Porto Alegre, Rs, Brasil


Fascinante
Estado de novíssimo
MERCADO PAGO

Charges maravilhosas, papel couchê, alta qualidade
Quando um comprador deste maravilhoso livro viu Ziraldo na feira do livro de Porto Alegre não vacilou: Foi em direção ao criador do menino maluquinho para pedir que autografasse a magnífica obra onde ele também participava.
Que surpresa, que decepção momentânea.
Ziraldo pensou que iria ser assaltado ou atingido por uma facada e se esquivou no primeiro momento.
Mas acabou autografando.
Se Bob Dylan não bebeu agua do Brasil quando aqui esteve...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Não foi um gol, foi O GOL. Valeu Escurinho



Foi contra o Atlético mineiro em 1976.
Figueroa levanta a bola no circulo central.
Tudo no ar. Dário recebe e pôe na cabeça de Escurinho que tabela duas vezes com Falcão que faz o antológico gol.
E não foi contra o Náutico da batalha dos aflitos.

27/09/2011
Nota de pesar pelo falecimento de Escurinho
O Sport Club Internacional informa com pesar o falecimento de Luiz Carlos Machado, conhecido como Escurinho. O ídolo colorado dos anos 70 estava internado no Hospital de Clínicas em Porto Alegre e faleceu, aos 61 anos, na noite desta terça-feira (27/09), devido à parada cardíaca. Multicampeão com a camisa do Inter, Escurinho costumava entrar e decidir as partidas no lendário time dos anos 70. O ex-jogador do Internacional lutava contra a diabetes e insuficiência renal. O velório ocorre desde as 4 horas da manhã desta quarta-feira (28/09) na Capela Nossa Senhora das Vitórias, no Complexo Beira-Rio.
Escurinho brilhou pelo Internacional de 1970 até 1977. Depois disso ainda teve passagens por Palmeiras, Inter de Limeira, Barcelona de Guayaquil-EQU, Coritiba, Vitória, Bragantino, Caxias, La Serna-CHI, e Avenida-RS. Pelo Inter ele conquistou sete campeonatos gaúchos e dois brasileiros, além do equatoriano com o Barcelona.
Para auxiliar o ex-atleta, o Internacional doou a renda do filme "Nada vai nos separar", sobre os 100 anos do clube, para Escurinho em 2009. Além de integrar em atividades do clube, inclusive usando seu nome para um dos mascotes dos projetos sociais.UOL.

VALEU ESCURO

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Emigrantes Brasileiros no Paraguai


A criação da Paróquia Bom Jesus do Migrante é um sinal concreto da
Igreja diocesana desejando caminhar com os migrantes e um gesto corajoso
de fidelidade ao seu carisma da Congregação dos Missionários Scalabrinianos.
A vivência desta missão exige uma análise histórica da realidade
como primeiro passo para formar a consciência da nova paróquia.
Este pequeno ensaio que oferecemos é somente um “fazer memória” elementar
fundamentado em leituras, pesquisas e escuta de pessoas, com o
objetivo de iniciar um diálogo com toda a comunidade para viver a missão
de caminhar com os migrantes.
Dentro desse contexto o trabalho aborda cinco pontos:
No primeiro ponto faz-se um sucinto resgate histórico da ocupação da região
de Foz do Iguaçu, a evolução do município e os desafios e perspectivas
atuais. Destaca-se os diversos cenários que marcaram a trajetória de Foz do
Iguaçu para uma cidade que nasceu da mobilidade humana. Inúmeros fatores
se fizeram presentes no crescimento de Foz do Iguaçu: a tríplice fronteira,
a riqueza florestal, as belezas naturais do rio Iguaçu, a construção da hidrelétrica
de Itaipu no rio Paraná e o comércio atacadista exportador.
Foz passou a ser um lugar de encontro e de escoamento; lugar pelo qual
transita mercadoria que procede do oriente, dos países do hemisfério norte
e que atende a demanda consumista do povo brasileiro. Uma cidade de
desafios, pois a necessidade de atender pessoas tão diversificadas provoca a
criatividade organizativa da cidade e a capacidade das instituições (civis e
religiosas) de desenvolver valores e ações de inserção cidadã.
Diante dessa realidade há o perigo de buscar respostas imediatistas e
isoladas sem tentar uma reflexão mais ampla e profunda. O mundo fragmentado
de Foz do Iguaçu apela por uma sabedoria que aponte e alimente
ideais. Se há uma crise de emprego, habitação, saneamento, violência,
há uma crise mais profunda que é a perda do sentido da vida: a
pessoa se torna um elemento solto, com laços superficiais e explora todas
as oportunidades sem fixar-se em nada. A crise de sentido é a fonte de
toda violência e o ambiente propício para a depressão.
O segundo ponto analisa a inserção da Igreja no “sertão do oeste paranaense”
e, especificamente na cidade de Foz. Leva a entender que o espírito
do Concílio Vaticano II e a criação da Diocese fazem acontecer “igreja
povo de Deus”. O leigo organiza-se em grupos de reflexão ou em grupos de
famílias passando efetivamente a “ser fermento de transformação na sociedade”.
O espírito missionário dos sacerdotes e das religiosas identifica
para o fenômeno da intensa mobilidade humana: imigrantes estrangeiros,
migrantes internos, retornados do Paraguai, emigrantes brasileiros para o
exterior, turistas, caminhoneiros e estudantes estrangeiros.
Partindo do Banco de Dados do Departamento de Informações Institucionais
da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu o terceiro ponto aborda
os indicadores sociais da realidade onde a Paróquia Bom Jesus do
Migrante está inserida.
O quarto ponto apresenta as cinco comunidades que compõem a Paróquia
Bom Jesus do Migrante: Nossa Senhora de Fátima, Bom Jesus do
Migrante, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Santo Antônio e Santa
Terezinha. Relata entrevistas com pessoas que participaram da origem e
organização das comunidades e apresenta dados de uma pesquisa feita
com uma parcela das famílias dessas comunidades.
O último ponto levanta indicativos de ação pastoral da Paróquia com o
objetivo de projetar caminhos para melhor servir na realidade da mobilidade
humana em nível paroquial, diocesano e da região das três fronteiras.
Aponta para o desafio de perceber a problemática da mobilidade
humana, interpretá-la (diagnosticá-la), estabelecer indicativos de ação e
deixa dois questionamentos:
· Como a Paróquia Bom Jesus do Migrante poderá vir a ser um “modelo
exemplar” de pastoral migratória para as demais paróquias da cidade
de Foz?
· Como unificar os serviços da pastoral migratória existentes na Diocese
para que possam trabalhar em rede?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Microcosmos


Microcosmos, vencedor do Strega Prize em 1997, o mais importante prêmio literário italiano, é a volta de Claudio Magris à sua casa, ao Café San Marco, às lagoas e pequenas vilas que circundam Trieste, na Itália um tributo aos anônimos que ali viveram. Nas nove histórias que compõem a obra, o escritor traça um retrato abrangente de sua cidade natal e regiões vizinhas sob uma perspectiva histórica, cultural, geográfica e filosófica. O autor usa suas habilidades intelectuais, combinando história,

O JEC não desiste


Foi suado, sofrido e dramático, mas o Joinville iniciou a segunda fase da série C com vitória. O único gol da partida saiu dos pés do lateral-direito Eduardo, aos 37 minutos da primeira etapa. A rodada do grupo F será complementada na tarde desta segunda-feira, com o jogo Brasiliense x Chapecoense, às 16 horas, no estádio Boca do Jacaré.

Apesar de estar jogando dentro de casa, foi a equipe do Ipatinga que tomou as primeiras iniciativas na partida. Destaque para o goleiro Ivan, que salvou o Tricolor em duas oportunidades no primeiro tempo. O JEC vinha trocando bem a bola, porém, não estava conseguindo se infiltrar na área adversária. Até que aos 37, depois de uma arrancada do campo de defesa, o lateral Eduardo tabelou com Bruno Rangel e finalizou com categoria no canto esquerdo do arqueiro João Carlos, para a alegria tomar conta da Arena Joinville.

No segundo tempo o Tricolor voltou mais tranquilo, e passou a explorar os contra-ataques para tentar aumentar o placar. Ronaldo Capixaba, em um chute de longa distancia, e Jailton, dentro da área, quase balançaram as redes. Nos momentos finais do jogo, o Ipatinga se lançou ao ataque para buscar o empate. Aos 35, após bate e rebate próxima a meta de Ivan, o zagueiro Linno salvou em cima da linha. Depois, em cobrança de escanteio, a equipe mineira mandou a bola na trave. Apesar do susto, o Tricolor segurou a pressão adversária e garantiu os três pontos na tabela.

O próximo compromisso da equipe é no dia primeiro de outubro, contra a Chapecoense, no Oeste do Estado.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rio Grande Heróico e Pitoresco

Revolução Farroupilha
ANTECEDENTES

No Brasil, estávamos no período das Regências, duas correntes políticas existiam: Corrente Liberal Moderada – Chimangos que desejavam modificação do regime através de leis, e a Corrente Liberal Escoltada – Farroupilhas, que apontava como a solução a resolução.

Em 1833, quando Bento Gonçalves foi chamado ã Corte, (RJ), entrou em contato com Evaristo da Veiga e com o Padre Diogo Antonio Feijó, (futuro regente), e indica Antônio Rodrigues Braga, um moderado republicano, para o cargo de presidente da província, que por influência de seu irmão, passou para o partido conservador, rompendo com Bento Gonçalves.

Foram geradas as divergências entre o poder executivo (Fernandes Braga) e o poder legislativo; que era em sua maioria formado por deputados liberais, que acusaram Fernandes Braga de déspota por que havia mudado de partido.

CAUSAS

- Idéias de liberdade política
- Desejo de implantação do sistema republicano no Brasil com a federação das províncias;
- O descontentamento reinante aqui, pelos desastrosos e não contentáveis governos da província que eram orientados pelo império. Era o caso de Fernandes Braga.
- Um regime iníquo com excessivos impostos e taxas, cobradas pelo poder central, o Império, sobre nossa principal economia o Charque.
- Faltam de estradas, pontes e escolas;
- Dificuldades para o registro das pessoas físicas
- O desgosto do soldado gaúcho, pelo revés sofrido nos campos da Cisplatina, cuja culpa era atribuída aos comandos escolhidos, cuja culpa era atribuída aos comandos escolhidos pelo império;
- Os gaúchos já haviam participado a lança e a espada em mais de uma campanha não queriam se deixar dominar e oprimir pela corrupção imperial brasileira.

Livro Rio Grande Heróico e Pitoresco
Autor: Arthur Ferreira Filho
Série História Gaúcha 2
Editora Martins Livreiro 1985, 68 páginas

ÉPOCA 1835/1845

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tramandaí - Teixeirinha


Tramandai,te conheci,praia do mar
Fui tão feliz no veraneio junto a ti.
Nestes meus versos, belas histórias eu vou contar
Tramandai,e o grande amor,com tanta dor eu o perdi.
Lá conheci uma sereia aqui da terra
veio da serra,se banhar no verde mar.
Enamorousse deste moço que sou eu,
e me esqueceu antes do inverno chegar.

Tramandai,eu penso em ti com alegria
e com tristeza eu penso agora naquele amor.
Ouço mormúrio do vento e o mar e a voz macia,
de uma sereia que nao nadava
só me beijava,sobre areia

ficou a praia tao deserta sem ninguem
se foi tambem com o povo meu amor
foi se o verão
veio o inverno estou sozinho
sem seu carinho para acalmar a minha dor

Tramandai,volto pra ti no outro ano
vou encontrar-me com aquele amor que eu conheci
quero abraça-la se nao me der o desengano
tramandai nos combinamos e nos casamos por ai
mas se acaso ela voltar acompanhada
desesperada ser a alma do cantor
o verde mar que é a propria natureza
para tristeza para sempre ao meu amor

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Ministério da Educação (MEC) descredenciou 198 polos de apoio presencial da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira. A universidade deverá promover o encerramento de todas as atividades acadêmicas dos polos descredenciados até 31 de dezembro.

Até o final do ano, a Ulbra terá de transferir todos os alunos para os polos de apoio presencial remanescentes (81 polos) ou para outras instituições de ensino superior credenciadas pelo MEC. Neste período, a Ulbra terá de divulgar o encerramento das atividades acadêmicas dos polos descredenciados na página interna dos alunos, no site da Ulbra, nas aulas virtuais e em correspondência eletrônica.

Em julho, uma reportagem da Rádio Gaúcha e RBS TV revelou uma investigação da Polícia Federal sobre a suspeita de que alunos da Ulbra teriam sido aprovados em cursos superiores de ensino a distância sem que as provas tivessem sido corrigidas. No dia seguinte, o MEC divulgou nota em que suspende, por medida cautelar, o ingresso de novos alunos em cursos à distância da Ulbra.

Entenda o caso:

Um ex-funcionário da universidade que revelou que, há cerca de um ano, notas estariam sendo inseridas aleatoriamente no sistema sem a devida correção das avaliações. O caso foi parar na Polícia Federal.

Com base no depoimento do ex-funcionário, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no setor de ensino à distância da universidade, no dia 8 de julho. Foram recolhidos três malotes de provas. A falta de correção das avaliações estaria resultando em descontrole até na composição das listas de formandos.

A reportagem da RBS TV e da Rádio Gaúcha teve acesso a um e-mail enviado pela coordenadora de uma escola conveniada à Ulbra, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pedindo à universidade que excluísse da ata de formatura os nomes de dois alunos. Na mensagem, explica que esses universitários desistiram da faculdade no segundo módulo. Ou seja, estariam se formando sem que sequer estivessem estudando.

A Ulbra, que possui 90 mil alunos no ensino a distância, garante que o erro já foi corrigido e que os nomes dos alunos foram retirados da lista de formandos. Segundo a universidade, os problemas no EAD começaram na gestão anterior, de Rubem Becker.

domingo, 4 de setembro de 2011

Soberanas da Oktoberfest de Igrejinha promovem a festa na Expointer

O Parque Assis Brasil recebeu, neste domingo (4), a visita das soberanas da 24ª Oktoberfest de Igrejinha, no Vale do Paranhana. A rainha da festa, Tassia Kehl, percorreu as ruas e pavilhões da 34ª Expointer acompanhada das princesas Taila Schäfer e Bruna Tavares, da rainha da terceira idade, a “seniorin” Nanci Brussius, e de uma ruidosa e empolgada bandinha alemã.


A 24ª Oktoberfest de Igrejinha será realizada de 14 a 23 de outubro, no Parque de Eventos Almiro Grings. De acordo com o presidente da festa, Luis Fernando Sohne, a expectativade público é de 150 mil pessoas. O lançamento oficial da festa será neste sábado (1), a partir das 19h, com shows das bandas Brilha Som e Papas da Língua.

sábado, 3 de setembro de 2011

Oktoberfest


Outubro está chegando e as Oktoberfest também.
Em Blumenau, Santa Catarina até Igrejinha no Rs.
Santa CRuz do Sul e tantas outras cidades também têm a sua festa.
Inspirada na Oktoberfest de Munique, a versão blumenauense nasceu da vontade do povo em expressar seu amor pela vida e pelas tradições germânicas. Sua primeira edição foi realizada em 1984. Consagrada como a segunda maior festa alemã do mundo, a Oktoberfest é a confraternização de gente de todas as partes.
Ela nasceu inspirada na maior festa da cerveja do mundo, a Oktoberfest de Munique, na Alemanha, que deu seus primeiros passos em 1810, no casamento do Rei Luis I da Baviera com a
Princesa Tereza da Saxônia.
Em Blumenau, a Oktoberfest está na alma do povo, faz parte da história de cada um.

Por isso outubro é um mês especial. São 18 dias de festa, em que os blumenauenses se integram com visitantes de todo o Brasil e do exterior.
E não há quem não se encante com os desfiles, com a participação dos clubes de caça e tiro ou com a apresentação dos grupos folclóricos.

A Oktoberfest de Blumenau ostenta um número admirável: em suas 26 edições mais de 17 milhões de pessoas passaram pelo Parque Vila Germânica. Isto significa que um público superior a 700 mil pessoas, em média, por ano, participou da festa desde a sua criação. O segredo para este sucesso é simples: a Oktoberfest de Blumenau é um produto que se mantém autêntico, preservando as tradições alemãs trazidas pelos colonizadores há 160 anos. E são as belezas desses traços que conquistaram o país inteiro.
À noite, é no Parque Vila Germânica que todos se encontram e fazem da Oktoberfest um acontecimento incomparável. Todas as tradições alemãs afloram na sua máxima expressão, através da música, da dança, dos belos trajes, da refinada culinária típica e do saboroso chopp.
A cordialidade do povo, a paz e a beleza da cidade também tornam a festa inesquecível.

1º Seminário Nacional de Universidade Popular - SENUP



Sexta Feira, 02 de Setembro de 2011 - Estudantes de vários estados do Brasil chegam a Porto Alegre para
lutarem por uma Universidade popular.
Se alojam na Ufrgs. Organizam limpesa, alojamento, comida e transporte.
A maioria é militante do PCB (sim ainda existe a parte que não virou PPS) e da UJC, juventude comunista.
No sábado pela manhã lotam o auditório da faculdade de Direito, templo do positivismo que teve Getúlio Vargas entre os seus alunos formados.
Os discursos lembram o passado.
Falam de Lênin, revolução, ódio ao capitalismo.
Criticam a aliança de Lindbergh Farias com Sarney.
Anunciam o almoço em frente à faculdade de educação da UFRGS.
Lembram que é proíbido drogas ilícitas no colégio de aplicação onde estão hospedados em salas de aula ( 25 pessoas em cada) e na quadra de esportes em barracas.
Manifesto: Rumo ao 1° Seminário Nacional de Universidade Popular (SENUP)!
A iniciativa de construção do 1° Seminário Nacional de Universidade Popular (SENUP), que ocorrerá nos dias, 2, 3 e 4 de Setembro na cidade de Porto Alegre – RS, é um passo importante na luta por uma Universidade que sirva ao povo brasileiro.
Compreendemos ser fundamental debater os rumos da universidade brasileira hoje. O avanço da mercantilização da educação expõe um projeto dominante no país: a ânsia pelo lucro ganha força em detrimento dos direitos fundamentais do povo brasileiro, conquistados com a luta de tantas gerações. A necessidade de privatização, decorrente da precarização destes serviços essenciais, não se dá por acaso, ou por simples “incapacidade” do Estado Brasileiro em gerenciá-los, mas por um direcionamento político muito claro, vindo de fora para dentro. O eixo estruturante da transformação da educação em mais uma mercadoria, apta a ser comprada e vendida, tem como cerne a necessidade de maximizar os lucros, decorrente da ampla crise societária que em vivemos, que ora se manifesta na economia mundial.
Esse direcionamento tem manifestações muito claras: reestruturação político-pedagógica dos currículos dos cursos de graduação, subordinando as iniciativas da universidade às necessidades do mercado, em detrimento das demandas sociais, além da fragmentação do conhecimento; entrega da estrutura física e de recursos humanos públicos para a produção de ciência e tecnologia de acordo com as necessidades da iniciativa privada, o que compromete a autonomia didático-científica das universidades; uso do dinheiro público para salvar empreendimentos universitário privados; diminuição dos recursos públicos relativos a quantidade de vagas abertas nas universidades públicas, que aumenta a precarização e intensificação do trabalho, diminui a qualidade de ensino, inviabiliza a manutenção do tripé ensino-pesquisa-extensão voltado aos interesses populares e incentiva as instituições a buscar outras fontes de financiamento paralelas ao Estado; parcos mecanismos democráticos que permitam à comunidade universitária interferir nos rumos tomados pelas instituições; etc.
A formalização deste conjunto de medidas tem aparecido em decretos, medidas provisórias, leis, todos aprovados paulatinamente, de modo a ofuscar o projeto estruturante.
Mas sendo o projeto hegemônico atual – o qual não concordamos – um projeto global, compreendemos a necessidade de contrapor a seu avanço um projeto igualmente global, mas identificado com as necessidades das amplas maiorias. Temos claro que a universidade brasileira está em disputa, e essa disputa passa pela elaboração de uma estratégia. Não podemos mais ficar somente na defensiva. Embora toda resistência seja fundamental, ela permanece sempre presa àquilo que é negado. É fundamental reestabelecer uma ofensiva no movimento universitário e popular. Identificamos debilidades na ausência de formulação estratégica por parte de nosso campo de forças, o que faz com que muitas vezes sejamos absorvidos por disputas pequenas e que nem sempre acumulam para um horizonte de transformação. Consideramos fundamental a construção deste Seminário, para que aponte princípios gerais de outro projeto de Universidade, a partir do qual possamos empreender lutas reais dentro dos diversos campos específicos que são abertos por entre as contradições da ordem existente. Em outras palavras, para reorganizar um movimento de luta, de massas, de caráter nacional, como outrora, necessitamos a elaboração de um programa mínimo e de elementos de programa máximo, que nos permita disputar a hegemonia da universidade brasileira.
Para a reorganização de baixo para cima do movimento universitário, desde a base, é preciso fazer com que toda e qualquer luta legítima (contra a privatização, a precarização, pela democratização, pela autonomia das instituições educacionais e das entidades sindicais e estudantis, manutenção e ampliação dos direitos estudantis, etc) acumule para a estratégia global de Universidade. Mesmo sendo um primeiro passo, o 1° SENUP traz elementos de que isso é possível, já que é a isso que ele se propõe. Rumo ao 1° Seminário Nacional de Universidade Popular!


OBS: para assinar o Manifesto envie um email para senup2011@gmail.com


FEAB - Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
ENESSO – Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social
ABEF – Associação Brasileira dos Estudantes de Filosofia
ExNEL – Executiva Nacional dos Estudantes de Letras
GTUP – Grupo de Trabalho Universidade Popular
MUP – Movimento por uma Universidade Popular
Levante Popular da Juventude
Juventude LibRe – Liberdade e Revolução
JCA – Juventude Comunista Avançando
UJC – União da Juventude Comunista
CCLCP – Corrente Comunista Luiz Carlos Prestes
MAS - Movimento Avançando Sindical
Núcleo de Direito à Cidade – USP
PCB - Partido Comunista Brasileiro
UC - Unidade Classista
CAASO - Centro Acadêmico Autônomo de Sociologia da PUCPR
APAP - Associação Pernambucana de Anistiados Políticos
Luiz Felipe Oiticica Machado - músico e professor
CALISS - Centro Acadêmico Livre de Serviço Social (UFSC)
Movimento DIREITO PARA QUEM? - Faculdade de Direito da UERJ
CAXIF - Centro Acadêmico XI de Fevereiro (Direito - UFSC)
Falcão Vasconcellos (Luiz Gonzaga) - Geógrafo Urbanista e professor universitário - UFU
Mandato Sargento Amauri Soares - Deputado Estadual - SC
Alexandre Santos - Professor da UFG
Lucinéia Scremin Martins - Professora da UFG
Eliane Soares - Professora da UFU
Dalva Brumm - Presidente da Adessc