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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Racismo em trote violento .

Ministra de Direitos Humanos evita falar em punição para acusados de racismo da UFMG

Carlos Eduardo Cherem
Do UOL, em Belo Horizonte
  • Reprodução/Facebook
    Trote realizado por alunos da Faculdade de Direito da UFMG gera acusações de racismo Trote realizado por alunos da Faculdade de Direito da UFMG gera acusações de racismo
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Maria do Rosário Nunes evitou falar em punições para os alunos da Faculdade de Direito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) acusados de racismo e preconceito em trote realizado, em março, na escola.

Fotos do trote em que uma caloura aparece amarrada e pintada de preto, carregando um cartaz em que é chamada de "Caloura Chica da Silva" --em referência à personagem histórica, uma escrava negra libertada que viveu em Diamantina (MG) no século 18-- enquanto outro aluno a puxa com uma corrente, e, outra, em que alunos fazem saudações nazistas, um deles com bigode semelhante ao usado por Adolfo Hitler, e outro estudante está amarrado numa pilastra, circularam nas redes sociais.
A UFMG abriu sindicância para apurar os fatos e identificar os responsáveis, que podem desde sofrer uma advertência até serem expulsos. O Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, também ligado à Presidência da República, pediu à UFMG providência e penalização dos alunos.

O Conselho ainda exigiu, em nota publicada no Diário Oficial da União, que a UFMG preste informações sobre as medidas adotadas para coibir "as práticas criminosas".

Maria do Rosário salientou, porém, a singularidade de o fato ter ocorrido dentro de uma universidade. Indagada se deveria haver punição, a ministra dos Direitos Humanos defendeu "reflexão" sobre os trotes.

"Ninguém está acima da lei. O racismo é lei. A responsabilidade pode, sem dúvida, existir. No entanto, numa instituições de educação, acredito na transformação das pessoas e na reflexão", disse.

"A atitude de alguns alunos é reflexo de como eles se comportam com o outro". Segundo Maria do Rosário, a forte reação das pessoas, manifestada quando as fotos foram divulgadas na internet e pela imprensa, fará com que esses estudantes repensem seus atos.

"Essa atitude está sendo sentida pelos próprios jovens, no sentido deles repensarem e se posicionarem na forma de ver o mundo. De forma a perceber que a violência tem muitas formas de expressão, inclusive simbólicas", disse a ministra.

"Isso aqui", disse referindo-se ao trote na UFMG, "pode orientar todo o sistema educacional no enfrentamento de atitudes que são contra as pessoas negras, contra as meninas e as mulheres e contra os homossexuais, que em geral são também atingidos por violências no modo de falar e de agir nas instituições", disse Maria do Rosário.

A ministra participou nesta quinta-feira (11) de debate sobre os trotes, no campus da UFMG, na Pampulha, em Belo Horizonte. O encontro, parte da campanha Trote não é legal, organizada pela universidade, discutiu a questão da recepção aos novos alunos. Segundo a vice reitora da UFMG, Rocksane de Carvalho Norton, a campanha Trote não é Legal já estava programada pela universidade e não é consequência dos fatos, objeto de sindicância na UFMG.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Manifestantes Nus Camara Vereadores Porto Alegre

O Vereador Mauro Zacher desviou  mais de  4  milhões  do projovem.
Setenta  porcento  dos  projetos é  nome  de  rua e   homenagens.
Os  filhos  de Sofia Cavedon do PT estudam em  escola particular.
Fernanda Melchiona do  PSOL pegou  dinheiro  da  Gerdau.
O filho  de Luciana Genro e Roberto Robaina não  anda de ônibus.
Pelados. Nu  artistico?
A realidade  nua e  crua.
No  pais  do  mensalão os  jovens  estão  acordando.
Cadê a UNE  pelega, união nacional dos  estudantes.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Setenta porcento dos projetos dos vereadores é nome de Ruas e Homenagens.



Um grupo de dezenas de manifestantes ligados ao Bloco de Luta Pelo Transporte Público e a movimentos sociais ocupou o plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre no final da tarde desta quarta-feira.
Os manifestantes, que acompanhavam a sessão, invadiram o plenário por volta das 17h45. No momento, os vereadores discutiam um projeto de lei do Executivo. Alguns deles deixaram o local em meio ao tumulto.
Os vereadores estão com opiniões divididas. João Derly (PCdoB) criticou a ação:
— Sou sempre a favor do diálogo.
Já Fernanda Melchionna (PSOL) apoiou a iniciativa.
— São jovens revoltados. Se tem um responsável pela ocupação, são os governantes — afirmou.
Segundo um representante do Bloco de Luta, o objetivo do grupo é permanecer na Câmara até que seja estabelecido o passe livre universal no transporte público de Porto Alegre e que as planilhas de custos das empresas de ônibus sejam abertas à população.
Os manifestantes realizaram uma assembleia para deliberar sobre os rumos da mobilização. Cada um deles falou por cerca de dois minutos e apresentou suas argumentações. Por volta das 23h30min, a reunião foi encerrada e ficou definida a permanência no plenário da Câmara durante a madrugada. Uma nova assembleia foi convocada para as 8h desta quinta-feira.