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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Inter de Porto Alegre


Tinha que ser de calcanhar o gol de Alecssandro do Inter contra o São paulo.
Um clube que teve Nena, Oreco, Tesourinha, Larry, Falcão, Figueroa, Carpegiani, gamarra, Nilmar e tantos outros craques realmente merecia esta conquista.
Se Renan levou dois frangos e se Tinga foi expulso novamente é porque estava escrito por Deus.
Um dia antes o Santos vencia a copa do Brasil também perdendo por 2 X 1 em Salvador para o Vitória.
D'Alessandro cobrou a falta com maestria e os Deuses do futebol colocaram a bola no calcanhar ( não o de Aquiles) de Alecssandro.
Rogério Ceni, Ricardo Gomes e Ricardo Oliveira concordaram que a má atuação do São Paulo no jogo de ida, disputado há uma semana no Beira-Rio, foi decisiva para a queda na Copa Libertadores. Aparentemente cientes da lição, os jogadores do Internacional foram arrojados no Morumbi e não se recolheram apenas à defesa.

A começar pela posse de bola, fica claro o equilíbrio proposto pelo Inter, que teve 50,6% do índice e buscou bastante o jogo de toques curtos. Foram 316 passes trocados pelo time gaúcho, segundo dados do Footstats. O São Paulo foi menos paciente e teve 286 passes.

Celso Roth, treinador do Inter, tem razão quando diz que o São Paulo abusou da bola aérea. Em 23 ocasiões, a equipe da casa recorreu para cruzamentos na área do Inter, mas em apenas três conseguiu completar a bola alçada com uma finalização. Os gaúchos, por sua vez, só tentaram sete cruzamentos.

Outro aspecto que evidencia um jogo equilibrado no Morumbi é a quantidade de finalizações. O Internacional arrematou 11 vezes, enquanto o São Paulo teve 15. O índice de acerto do time de Roth também é maior nesse fundamento: 45% contra 20% do time da casa.

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