domingo, 4 de julho de 2010
Livro Colégio Catarinense
Já são mais de cem anos, na verdade 105.
Este livro tem detalhes muito interessantes.
A permissão para um cigarro, as mortes, os banhos de mar, a política, o governo Getúlio Vargas e muito mais.
Conhecer as instituições de ensino significa, de algum modo, conhecer o processo de formação de uma sociedade. As escolas ajudam a delimitar e a visualizar os saberes sociais de cada época; ao mesmo tempo em que produzem identidades sociais específicas. Lidar com a transmissão de determinados conhecimentos e de determinadas culturas pode significar bem mais do que a vontade de garantir “inteligência” e “moral”. O processo educativo e, em especial, de escolarização pode tornar-se um mecanismo de defesa e produção das estruturas sociais de dominação e exclusão. Portanto, queremos entender o processo pedagógico desencadeado pelos padres jesuítas em Florianópolis com a instalação do Colégio Catarinense em 1905, tentando, na medida do possível, perceber os conflitos e as aproximações entre a tradição pedagógico-inaciana da Ratio Studiorum e os diferentes contextos sociais. Afinal, essa instituição escolar não apenas refletiu interesses, mas também produziu sujeitos e projetou visões e expectativas. Recebendo pressões de todos os lados, o seu método e seus pressupostos pedagógicos sofreram contínuas “derrotas” para estar se “renovando”. O processo de mudança e adaptação do sistema de educação dos jesuítas, surgido em 1599 com a formulação da Ratio Studiorum, mostra o quanto de “derrota” e “renovação” foi preciso para responder aos gostos, obstáculos e necessidades de cada época. Os capítulos que se seguem pretendem dar uma idéia do que teria sido a história do Colégio dos padres da Companhia de Jesus em Florianópolis e saber como sua proposta pedagógica perspectivou e respondeu à dinâmica social.
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