Internacional de 1944, era o Colorado chamado de "Rolo Compressor", bem no início. Em pé: Ivo Winck (nada a ver com Luiz Carlos Winck), Nena (jogou na Portuguesa), Viana, Ávila (o craque Osvaldo Ávila, ex-Botafogo), Alfeu Cachapuz Batista e Abigail. Agachados: Tesourinha, Vilalba, Adãozinho, Eliseu e Carlitos.
Dizem que o rolo compressor foi o melhor Inter de todos os tempos.
Melhor até que o dos anos 70, de Falcão, Figueroa e cia.
Morreu, nesta terça-feira, em Goiânia, o ex-zagueiro da Seleção Brasileira, Nena. O defensor foi vice-campeão mundial com o selecionado canarinho em 1950 e faleceu vítima de câncer no pulmão. O ex-jogador tinha 87 anos e havia participado de seis jogos com a camisa do Brasil, sendo duas vitórias, três empates uma derrota.
Em fevereiro de 2010, Nena deu entrevista à RÁDIO 730 de Goiânia e relembrou as sensações da Copa de 1950, no Brasil: “É uma lembrança muito triste, que a gente não esperava e aconteceu. Mas, infelizmente, futebol tem disso. O Uruguai jogou para não levar goleada e teve a sorte de levar o campeonato. Mas foi um sofrimento geral, porque ninguém esperava que aquilo fosse acontecer”, explicou o ex-zagueiro.
Nena e Nilton Santos eram os únicos jogadores vivos que estiveram na Copa de 1950. O zagueiro foi ídolo do Internacional, onde foi campeão gaúcho de 1942, 1943, 1944, 1945, 1947 e 1948. O time colorado era conhecido como Rolo Compressor. Nena também foi ídolo na Portuguesa, equipe pela qual se aposentou em 1958. O zagueiro mudou-se para Goiânia em 2003.
Ele era o último remanescente do Rolo.
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