Na lista de medicamentos, ainda restam quatro dos seis colírios que Isabela Hartmann Rost, 14 anos, passou a usar depois de ter sido atingida em cheio no olho direito por um ovo durante a comemoração de início de aulas no colégio Anchieta, em Porto Alegre.
Uma semana depois da manhã em que a adolescente protagonizou a cena de pânico no meio do canteiro central da Avenida Nilo Peçanha, pouca coisa mudou. Ela segue em casa, sem ir à aula. Apesar da pequena melhora, ainda não enxerga bem. Na escola, "providências cabíveis" devem ser tomadas — mas em comunicado divulgado pela direção, ainda não se sabe quais, nem quando serão aplicadas.
O atestado médico de Isabela é válido até a próxima quarta-feira, quando novos exames serão realizados para saber se já pode voltar à rotina.
Amigos e colegas da escola visitam a garota e deixam materiais para que a dificuldade ao regressar aos estudos seja menor.
Nas redes sociais, o ataque chama atenção até mesmo de quem Isabela nem conhece. Em comentários pelo Facebook, internautas revelam consternação em relação ao fato e desejam melhoras à garota que se tornou vítima do trote — uma brincadeira agressiva, como define a mãe, Cláudia Hartmann.
— Foi um "azar" o menino acertar o olho, um lugar que machuca. Mas não importa o lugar em que minha filha foi atingida, de toda forma seria uma agressão. Que sirva de lição para que esse tipo de comemoração acabe de uma vez — conclui Cláudia.
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