Setenta  porcento  dos  projetos dos legisladores  é de  homenagens  e  nome  de  ruas.
Tramita, na Câmara Municipal, o projeto de lei que concede o título 
de Cidadão de Porto Alegre ao deputado Marcel Van Hattem. A proposta tem
 a autoria da vereadora Mônica Leal (PP). Van Hattem nasceu na cidade de
 Dois Irmãos, na Serra Gaúcha. É bacharel em relações internacionais e 
especialista em direito, economia e democracia constitucional pela 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). É Mestre em ciência 
política pela Universidade de Leiden, na Holanda, e mestrando em 
jornalismo, mídia e globalização pelas Universidades de Aarhus, na 
Dinamarca, e Amsterdam, na Holanda.
Van Hattem foi vereador em Dois Irmãos de 2005 a 2008 e candidato a 
deputado estadual por três vezes, em 2006, 2010 e 2014. Foi também 
presidente da Juventude Progressista Gaúcha, de 2007 a 2009, e diretor 
acadêmico da Fundação Tarso Dutra de Estudos Políticos e Administração 
Pública. Em 2015, assumiu o mandato de deputado estadual na Assembleia 
Legislativa gaúcha.
Conforme Mônica Leal, Marcel Van Hattem já foi repórter, articulista,
 e colunista eventual em publicações de alcance nacional e no exterior. 
Trabalhou na Câmara Federal, em Brasília, como assessor especial para 
relações internacionais e economia, de 2009 a 2011, e na Diretoria de 
Negócios Internacionais do Ministério dos Assuntos Econômicos, 
Agricultura e Inovação do Governo dos Países Baixos em Haia, em 2012. 
Van Hattem mantém empresas de consultoria política no Brasil e de 
assessoria para relações internacionais na Holanda.
Batizada de Gol Contra, uma operação do Ministério Público devassa 
nesta segunda-feira a rotina de trabalho na Assembleia Legislativa de um
 deputado que fez fama no futebol pela quantidade de gols marcados: Mário Jardel (PSD).
Em dois meses de apuração, tendo o deputado e ex-jogador como principal investigado, o MP apurou indícios de crimes como concussão, peculato, falsidade documental, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Também é investigado o financiamento ao tráfico de drogas com dinheiro público desviado do parlamento.
A
 partir dos indícios coletados na Operação Gol Contra, o MP obteve na 
Justiça a ordem de afastamento de Jardel das funções parlamentares por 
180 dias. A medida de suspensão do exercício da função pública foi uma 
alternativa a um pedido de prisão temporária, já que parlamentar só 
poderia ser preso por crime inafiançável, segundo o MP.
Parte do dinheiro arrecadado era repassado ao irmão e à mãe de Jardel. A
 Justiça apurou que os assessores do deputado usavam verba pública para 
fins pessoais, como viagens e aluguel de casa. 
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
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